Atenção empresas: há mais mulheres a trabalhar na UE, mas ainda são menos que os homens

Mantendo o seu compromisso com a igualdade, o idealista realizou esta semana várias iniciativas, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, que se celebra a 8 de março. Nos escritórios dos três países onde o idealista está presente (Portugal, Espanha e Itália) foram colocados oito cartazes de mulheres que são fonte de inspiração por serem figuras determinantes no desenvolvimento da sua profissão e por abrirem caminho a outras mulheres. 

Gestores, construtores, engenheiros, promotores, arquitetos, entre outros... No mundo do imobiliário, a maioria das vozes influentes são masculinas. Ainda assim, o “império feminino” está a crescer, com cada vez mais mulheres a dirigir empresas e a ter cargos de liderança no setor. Mas, afinal, que desafios enfrentam? Que papel querem desempenhar no mundo de negócios? A propósito do Dia Internacional da Mulher, que se celebra este domingo, dia 8 de março, o idealist

O dia 8 de março foi instituído pelas Nações Unidas, em 1975, como o Dia Internacional da Mulher. A data celebra as lutas feministas por melhores condições de vida e trabalho, a eliminação de todas as formas de discriminação e a conquista do direito ao voto. E, de ano para ano, o "8M" tem vindo a ganhar força em todo o mundo, servindo de estímulo a reivindicações pela igualdade de género e de direitos. O imobiliário cont

Os dados remontam a dezembro de 2019 mas são esclarecedores. Em Portugal, apenas 16,2% de mulheres ocupam cargos de direção nas empresas. Bem menos, por exemplo, que em França (43,4%), Itália (34%) e Espanha (22%). Em causa estão dados que constam no Relatório Mundial sobre a Desigualdade de Género de 2020, realizado pelo Fórum Económico Mundial.

Em 2023, as empresas portuguesas gastaram, em média, 17 euros por cada hora trabalhada – incluindo custos salariais e outros gastos, como impostos e contribuições sociais –, segundo dados divulgados recentemente pelo Eurostat. Trata-se de um valor muito inferior ao registado na média da União Europeia (UE) e da Zona Euro: 31,8 e 35,6 euros, respetivamente. Portugal é, de resto, um dos países onde o valor é mais baixo (o 10º entre os Estados-membros da UE).

No quarto trimestre de 2023, os custos do trabalho por hora aumentaram 3,4% na Zona Euro, 4% na União Europeia (UE) e 5,7% em Portugal, face ao período homólogo, segundo dados do Eurostat. De referir que há duas grandes componentes nesses custos: os salários e os outros encargos. Relativamente aos ordenados, subiram 3,1% na Zona Euro e 3,8% no conjunto da UE em termos homólogos. Em Portugal, o crescimento foi ligeiramente superior: 5,5%.

O nosso quotidiano, enquanto sociedade, está muito diferente do que era noutras décadas, nomeadamente no século passado. A revolução digital tem-se sentido nos últimos anos. Atualmente, a inteligência artificial e a automação estão a transformar o mercado trabalho.