Os dados são da Fixando, plataforma online de contratação de serviços locais em Portugal, e revelam os efeitos da pandemia da Covid-19 no emprego.
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Em cada 1.000 prestadores de serviços, 280 está no desemprego
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Os efeitos negativos da pandemia da Covid-19 refletem-se, entre várias coisas, no emprego. A Fixando revelou que, em cada 1.000 profissionais, na sua plataforma online de contratação de serviços locais em Portugal, 280 está no desemprego. Segundo os dados do estudo, 27,6% dos inquiridos apontaram rendimentos inferiores a 250 euros em julho de 2020.

A plataforma de contratação de prestadores de serviços realizou este inquérito entre 18 e 23 de agosto, depois de tornado público que mais de 12 mil pessoas solicitaram o Rendimento Social de Inserção (RCI) e que mais de 407 mil portugueses se inscreveram no centro de emprego. De acordo com a Fixando, 44% dos inquiridos recebe algum tipo de ajuda social, mas 34% está atualmente a passar por dificuldades financeiras.

“Estes dados são preocupantes e refletem o impacto do confinamento nos empregos e vida financeira das famílias. Do lado da Fixando, sentimos um crescimento de 70% no número de profissionais registados na plataforma, comparando julho passado com julho de 2019. Os profissionais estão à procura de novos negócios nas plataformas que correspondam à realidade pós-pandemia”, explica Alice Nunes, diretora de desenvolvimento de negócio da empresa.

As categorias cuja procura mais cresceu no mês de julho foram: Serviços de Reparação e Instalação de Ar Condicionado e Ventilação (217%), Assistência Técnica para Máquinas de Lavar Loiça (147%), Serviço de Manicure e Pedicure (137%), Serviço de Escrita, Tradução e Transcrição (127%), e Babysitting (125%).

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