Há ainda 1.000.000 m2 disponíveis na Alta de Lisboa, área onde é possível construir 14.000 novas casas em 10 anos.
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Comprar casas novas na Alta de Lisboa
Projeto Altear Solyd Property Developers

A Alta de Lisboa está hoje em clara expansão - estão em construção mais de 800 apartamentos. E está previsto o desenvolvimento de mais 1.000 casas nos próximos três anos, isto se a comercialização de vários lotes de terrenos ficar fechada em 2022. Mas, afinal, o que torna a Alta de Lisboa um local atrativo para investir?

Tudo começou quando a Sociedade Gestora da Alta de Lisboa (SGAL) lançou o Condomínio do Lago em 2017 e vendeu todos os apartamentos em tempo recorde. Este foi o último empreendimento promovido pela sociedade e teve um “sucesso comercial” tal, que acabou por “atrair mais investidores para a zona”, refere Miguel Lobo, diretor comercial da SGAL, citado pelo Expresso.

A partir dessa data, foram vários os terrenos vendidos e os projetos habitacionais iniciados. Um deles é o projeto Altear promovido pela Solyd Property Developers, que com um investimento de 200 milhões de euros prevê colocar no mercado mais de 500 novos apartamentos que se distribuem por dez edifícios. Os valores destas novas casas podem oscilar entre os 2.700 e os 3.000 euros por metro quadrado, tal como noticiou o idealista/news em fevereiro de 2019 – um mês antes da primeira pedra do empreendimento ser lançada.

Casas novas em Lisboa
Panorama Altear Solyd Property Developers
A par deste está também a Hera Residences, um projeto comprado por um investidor britânico ao BCP, que deverá desenvolver 284 apartamentos com preços a começar nos 210.000 euros. O investimento total previsto situa-se nos 100 milhões de euros. E está também em marcha a construção da residência de estudantes U.Hub da Alta de Lisboa, que vai colocar 498 unidades residenciais.

O que há ainda para fazer na Alta de Lisboa?

Tudo indica que a Alta de Lisboa vai continuar a estar na ribalta no que ao investimento habitacional diz respeito. Há muitos trabalhos de construção em curso – é certo – mas também há ainda 1.000.000 metros quadrados (m2) disponíveis para construção para múltiplos fins.

Nesta área é possível edificar, por exemplo, 14.000 novas casas em dez anos, segundo aponta Miguel Lobo citado pelo mesmo jornal. Mas tendo em conta os preços praticados – destinados para a classe média alta e alta -, o diretor comercial da SGAL considera que será “difícil” fazê-lo, porque a “procura de habitação não é elástica”.

Já em 2022 a SGAL pretende comercializar mais lotes de terrenos para promotores imobiliários, onde será possível construir mais 1.000 apartamentos nos próximos três anos. E para 2023, poderá haver ainda mais comercializações, mas nada está fechado.

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Panorama Altear Solyd Property Developers

Sobre a hipóteses de construir casas a preços mais acessíveis, Miguel Lobo considera que poderá ser uma solução, mas para se concretizar ainda há muito a fazer, desde baixar o IVA para 6% a simplificar os processos de licenciamento.

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