Sem presidente desde novembro, a SRU preparou um orçamento que terá de ser aprovado pela nova administração.
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Obras em Lisboa
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A SRU, empresa municipal de obras em Lisboa, está prestes a ter uma nova liderança. Sem presidente e com apenas uma pessoa no conselho de administração desde o final de novembro do ano passado, a proposta dos novos membros da sua cúpula está prevista ser analisada esta semana, numa reunião extraordinária da Câmara Municipal de Lisboa.

A votação do orçamento da SRU está pendente da eleição da nova administração - estando também condicionada a votação do orçamento global da Câmara de Lisboa, uma vez que a SRU depende financeiramente da autarquia, que é o seu único acionista, tal como conta o Público.

Inês Ucha, que presidia à SRU desde fevereiro de 2021, quando o ex-vereador Manuel Salgado se demitiu, deixou o cargo a 30 de novembro, depois de ter sido candidata a vereadora nas listas de Fernando Medina. Na mesma data o conselho de administração ficou reduzido a um vogal, Jorge Lavaredas, porque o outro vogal, António Furtado, diretor municipal de longa data em Lisboa, transitou para a Câmara de Almada.

Segundo detalha o jornal, foi o administrador único que na semana passada remeteu ao executivo o plano de atividades e orçamento (PAO) para 2022, alertando que “não se encontram reunidas condições para que exista uma reunião do conselho de administração com quórum para aprovar o PAO agora remetido”. Jorge Lavaredas também informa que pediu um parecer sobre o documento ao revisor oficial de contas, “não tendo sido possível, até ao momento, garantir que o mesmo possa ser remetido” até à reunião de câmara em que está previsto votar o orçamento.

“Alerta-se para o facto de os serviços da SRU e o único administrador ainda em funções não terem condições para garantir que o documento agora enviado responde às necessidades da empresa e da realidade actual das intervenções em curso”, lê-se ainda no orçamento, que chegou às mãos de todos os vereadores, citado pelo diário.

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