Eficiência energética, descarbonização e aposta nas energias renováveis. Este é um tema que está na ordem do dia, até porque tornar os edifícios mais eficientes em termos energéticos é uma das prioridades a nível europeu. E há dois engenheiros portugueses que estão na vanguarda neste campo: falamos de Nuno Correia e Carla Gomes, que criaram uma nova forma de aumentar a produção de energias renováveis. Como? Através da colocação de painéis solares a flutuar.
Segundo o Público, a equipa portuguesa criou ilhas com painéis solares fotovoltaicos que seguem o Sol, maximizando a eficiência dos painéis até 40%, quando comparado com os painéis estáticos. Uma iniciativa candidata ao Prémio Europeu do Inventor 2022.
A dupla de engenheiros está entre os finalistas ao Prémio Europeu do Inventor 2022 devido à criação destas centrais fotovoltaicas flutuantes que seguem o movimento do Sol e garantem maior eficiência energética. Cada uma destas centrais, apelidadas de PROTEVS, junta cerca de 180 painéis fotovoltaicos numa “ilha” circular com cerca de 38 metros de diâmetro, escreve a publicação.
Citado pelo jornal, Nuno Correia adianta que já foram realizados dois testes de validação de desenvolvimento do projeto, “uma instalação completa no rio Douro e uma mais pequena na piscina oceânica de Espinho”.
Foi em 2016 que Portugal esteve representado neste prémio pela última vez, com a presença da agora ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e do investigador Rodrigo Martins. Com os “microchips” de papel, a dupla portuguesa acabou por não ganhar o prémio, que foi atribuído a Alim-Louis Benadi pela criação de um novo método para o tratamento da doença de Parkinson.
Painéis solares brancos: mais decorativos e para qualquer casa
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Investir em painéis solares: que apoios existem?
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