A história da expansão do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, já corre tinta há vários anos. E agora há novidades. A Câmara Municipal de Lisboa já deu luz verde ao projeto de ampliação do CCB, que prevê a construção de um hotel de luxo e de uma zona comercial. E o concurso público internacional para a construção e concessão dos novos edifícios vai ser lançado ainda este ano.
Foi em março de 2023, que a Câmara Municipal de Lisboa aprovou, por maioria, o novo Pedido de Informação Prévia (PIP) para a ampliação do CCB, que prevê a construção dos módulos 4 e 5 deste centro cultural. E também a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) já deu luz verde ao projeto, escreve o ECO.
Em concreto, o novo projeto de expansão do CCB prevê a construção de dois blocos com 50 metros de frente cada um, que “garantem o cumprimento das regras do sistema de vistas definidas no PDM de Lisboa”, explicou a autarquia ao mesmo meio.
Em concreto, a ampliação do CCB prevê a construção de dois módulos e de novos espaços exteriores:
- Módulo 4: este edifício contará com escritórios e uma galeria comercial, tendo 7.170 m2;
- Módulo 5: aqui será edificado um hotel de luxo e apartamentos turísticos com vista para o rio Tejo, numa área de 16.330 m2. Está previsto que haja entre 140 e 180 quartos;
- Construção de terraços que são continuidade aos módulos 1 e 3;
- Espaços exteriores de uso público;
- Estacionamento subterrâneo (220 lugares privativos e 22 lugares públicos);
Depois de aprovado o PIP desta obra, a Fundação do CCB deverá abrir o novo concurso internacional para a construção e concessão dos novos edifícios ainda este ano. Para já, o presidente da fundação, Elísio Summavielle, revela à mesma publicação que “está a proceder a uma revisão muito pontual do caderno de encargos” do anterior concurso - já que essas condições acabaram por afastar todos os interessados do último concurso à exeção da Mota-Engil.
A ideia é que os novos módulos do CCB sejam concessionados durante 50 anos mediante o pagamento de uma renda anual, sendo que depois passariam a ser propriedade da Fundação CCB de forma gratuita, havendo sempre a possibilidade de o contrato de concessão ser renovado.
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