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número de famílias falidas quadruplicou com a “troika”

o número de famílias falidas em portugal quadruplicou entre o início de 2011 e o final de 2012, período marcado pela aplicação do programa de ajustamento do governo e da “troika” e pelo afastamento do país dos mercados de crédito. a crise e a austeridade deixaram muitas marcas, sendo que, só no ano passado, cerca de 12.545 pessoas singulares declararam insolvência pelos meios oficiais, com o porto a ser a cidade mais afectada (28,7% do total)

segundo o dinheiro vivo, que se apoia nos dados recolhidos pelo instituto informador comercial (iic) junto do portal citius (ministério da justiça) e do diário da república, em 2011, as insolvências singulares subiram 150%, para 7.284 casos. já no ano passado verificou-se um aumento de 72% (quase duplicou), para 12.545 anúncios publicados. paralelamente a estes dados, sublinhe-se que as falências empresariais cresceram 58% desde o início de 2011

segundo josé mateus, director executivo do iic, “o retrato é assustador”. “mas temos de enquadrá-lo nas condições historicamente difíceis em que se encontra a economia, o estado do tecido empresarial e o mercado de trabalho – o desemprego está acima de 16% e pode até aproximar-se dos 20%”, frisou

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