
a produção do sector da construção vai cair este ano 15%, com uma redução de 18% na habitação e 14% na engenharia civil, dizem as estimativas da aecops - associação de empresas de construção e obras públicas e serviços. para a aecops, as previsões, que têm por base a evolução da actividade do primeiro semestre do ano, são “alarmantes” e confirmam o “sério risco de colapso económico do sector”
sem novas obras ou sem crédito para executarem as que têm em carteira, as construtoras enfrentam a pior crise de sempre, não só devido à situação do mercado, onde há cada vez menos procura e investimento, tanto público como privado, mas também devido a dificuldades estruturais das empresas, que já fizeram desaparecer, “só este ano, 1.198 empresas e, nos últimos três anos, mais de 200 mil postos de trabalho”
a estes dois factores soma-se ainda, segundo a associação, a crise financeira que provocou “uma contração do crédito ao sector de 5,4 mil milhões de euros"
a aecops alerta por isso para a “situação insustentável” do sector da construção e lamenta a falta de perspectiva para a “inversão desta conjuntura”. a associação avisa por último que o colapso da construção “não deixará imune o resto da economia nacional” e terá “consequências sociais e políticas imprevisíveis”
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