Encomendas na construção

Em junho, o nível de atividade das empresas de reabilitação urbana contraiu-se 11,3% em termos homólogos e 1,2% face ao mês anterior, uma “variação que traduz o sentimento dos empresários e as dificuldades imediatas que a pandemia coloca sobre a cadeia produtiva do setor”, conclui o Barómetro da Reabilitação Urbana da dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

O nível de atividade na reabilitação urbana caiu 2% em abril face ao mesmo mês do ano passado. Segundo dados que constam no inquérito mensal realizado pela AICCOPN às empresas que atuam no mercado da reabilitação urbana, esta é a primeira redução homóloga após seis meses seguidos com variações positivas.

No primeiro trimestre deste ano foram anunciados mais concursos de obras públicas que no período homólogo – num valor total de 383 milhões de euros, mais 27,7% que nos primeiros três meses de 2015 –, mas os contrato celebrados situaram-se em 181 milhões de euros, menos 28% face ao mesmo período do ano passado.

Em março, o nível de atividade da reabilitação urbana aumentou 3,3% face ao mesmo mês do ano passado, o que traduz um significativo abrandamento relativamente ao acréscimo homólogo de 23,5% registado no mês anterior.

A aposta na reabilitação urbana parece ter vindo para ficar. Em fevereiro, verificou-se um aumento homólogo trimestral de 23,4% no nível de atividade enquanto a carteira de encomendas cresceu 2,5%.

As novas encomendas na construção diminuíram 39,4% no primeiro trimestre deste ano, em termos homólogos, devido à queda das obras de engenharia, segundo dados Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados ontem.

O índice de novas encomendas na construção aumentou 29,5% no quarto trimestre de 2014 quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Uma descida que se deveu, segundo o INE, ao comportamento do segmento Obras de Engenharia, que passou de uma variação homóloga de -48,5% no terceiro trimestre de 2014 para 50,4% no trimestre seguinte.

No terceiro trimestre, o índice de novas encomendas na construção diminuiu 31,2% face ao mesmo período do ano passado, quando no segundo trimestre se tinha verificado um aumento homólogo de 1,9%. “Este comportamento foi sobretudo determinado pela evolução do índice do segmento de Obras de Engenharia, que passou de uma variação homóloga de -6,3% no 2º trimestre para -48,5% no trimestre seguinte”, revelou o INE.

O índice de novas encomendas na construção aumentou 2,3% no segundo trimestre de 2014 face ao mesmo período do ano passado. Trata-se, no entanto, de uma forte desaceleração relativamente aos primeiros três meses do ano, quando se registou uma variação homóloga de 66%.

Parece haver luz o fundo do túnel para o setor da construção. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o índice de novas encomendas na construção aumentou 51,1% no primeiro trimestre de 2014 face ao mesmo período do ano passado.

Este gráfico indica a evolução do índice de novas encomendas na construção nos últimos quatro anos (desde o quarto trimestre de 2009).

Após 12 anos seguidos de perda de produção na construção, a rondar os 58%, começa a ser possível perspetivar um futuro mais risonho para o setor.

Não há dúvidas de que o setor da construção é dos que mais tem sentido as consequências da crise económica e financeira.

O Índice de Produção na Construção registou, em outubro, “uma variação de -15,9% em termos homólogos”, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se, ainda assim, de uma quebra menor que a registada em setembro (-16% quando comparada com o mesmo mês do ano passado).

A Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) considerou, em comunicado, que a “relativa recuperação da confiança empresarial” e a “redução menos intensa do investimento apontam para alguma estabilidade do nível de atividade do setor”, que continua ainda, no entanto, “

em agosto, a produção na construção em portugal sofreu, pelo segundo mês seguido, a maior queda da união europeia (ue): -12,8% face ao mesmo mês do ano passado. por outro lado, aumentou 10,8% quando comparada com julho deste ano.

no segundo trimestre do ano, o índice de novas encomendas na construção registou uma quebra homóloga de 11,3%.

a produção do sector da construção vai cair este ano 15%, com uma redução de 18% na habitação e 14% na engenharia civil, dizem as estimativas da aecops - associação de empresas de construção e obras públicas e serviços.

no ano passado, o índice de novas encomendas à construção caiu mais do que em 2011: 25% face à diminuição de 17,3% verificada há dois anos.

o sector da construção é, provavelmente, o sector mais afectado pela crise.

o sector da construção é um dos mais afectados pela crise e em outubro voltou a registar quebras em todos os indicadores, quando comparado com o mesmo período do ano passado.

o índice de novas encomendas na construção diminuiu 51,1% no segundo trimestre do ano, uma queda bem superior (32,5%) face à verificada no mesmo período do ano passado.

o índice de novas encomendas na construção agravou a tendência negativa no segundo trimestre do ano, recuando 51,1% face ao mesmo período de 2011.

a construção é dos sectores que mais tem contribuído para o aumento da taxa de desemprego no país. uma situação, de resto, que tende a piorar.

a federação portuguesa da indústria da construção e obras públicas (fepicop) afirma que, em dezembro do ano passado, a carteira de encomendas atingiu um mínimo que "jamais se tinha verificado desde janeiro de 2000".