A nova equipa de gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), liderada por António Domingues, entra esta quarta-feira em funções. A nova administração do banco do Estado é composta por 11 gestores, depois de outros oito nomes propostos pelo governo terem sido chumbados pelo Banco Central Europeu (BCE).
“A nova administração da CGD entrará em funções de facto a 31 de agosto. Há um período de transição até essa data e é isso que vai ocorrer com toda a certeza nos próximos dias”, afirmou o ministro das Finanças, Mário Centeno, na semana passada.
A Lusa, citando a comunicação social, diz que os 11 responsáveis aprovados são António Domingues, Emídio Pinheiro, Henrique Cabral Menezes, Tiago Rarava Marques, João Tudela Martins, Paulo Rodrigues da Silva, Pedro Leitão, Rui Vilar (não executivo), Pedro Norton (não executivo), Herbert Walter (não executivo) e Ángel Corcostegui (não executivo).
Já os nomes chumbados são os de Leonor Beleza, Carlos Tavares, Bernardo Trindade, Ângelo Paupério, Rui Ferreira, Paulo Pereira da Silva, António da Costa Silva e Fernando Guedes, todos propostos para administradores não executivos.
Administração e reestruturação da CGD aqueceram verão
Esta notícia motivou várias reações, com os partidos da oposição (PSD e CDS-PP), e até o Presidente da República, a criticarem em diversos momentos a forma como o Governo conduziu o processo.
Também os sindicatos e as estruturas que representam os trabalhadores do banco, diz a agência de notícias, vieram a público manifestar a sua posição sobre a nova equipa de gestão da CGD.
Em paralelo com a escolha da equipa que vai suceder à administração liderada por José de Matos na Caixa, também o processo de reestruturação e recapitalização do banco estatal fez correr muita tinta este verão.
A 24 de agosto, a Comissão Europeia anunciou ter chegado a um acordo de princípio com o Governo português para a recapitalização da CGD “em condições de mercado”.
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