O Novo Banco passou a ser acionista das empresas de Luís Filipe Vieira. Este é o resultado da conversão dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC) em capital da Promovalor e da Inland. No total, foram convertidos 160 milhões de euros, o valor em dívida das promotoras imobiliárias de Vieira à entidade bancária.
A operação de conversão de dívida em ações tem duas consequências imediatas. Por um lado, a dívida do ex-presidente do Benfica no banco fica 'limpa' e arrumada. E, por outro, o Novo Banco entra no capital das duas promotoras imobiliárias de Vieira que têm capitais próprios negativos na ordem dos 200 milhões de euros, escreve o ECO.
Em concreto, na Promovalor foram convertidos 90 milhões de euros em VMOC a 2 de dezembro de 2021 e, contas feitas, o Novo Banco passou a controlar 67% da empresa. No mesmo dia, foram convertidos os restantes 70 milhões de euros ma promotora Inland, o que tornou o banco no seu acionista maioritário, lê-se na mesma publicação.
A verdade é que esta operação não era desejada pelo banco liderado por António Ramalho nem pelo Fundo de Resolução precisamente devido aos capitais próprios negativos das sociedades. Em agosto, o fundo autorizou o banco a negociar o prolongamento da maturidade dos VMOC com o grupo de Vieira. Agora, há que consolidar essas empresas no balanço do Novo Banco, o que poderá provocar um impacto negativo no capital do banco.
1 Comentários:
Granda (IN) Justiça, PS, Novo Banco, Banco de Portugal e afora, é uma afronta.....
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