
A Sonae Sierra refinanciou parte da sua dívida corporativa junto da Caixa Geral de Depósitos (CGD), no valor de cerca de 50 milhões de euros, através da emissão de obrigações ligadas a sustentabilidade ('green bonds'), nomeadamente às emissões de CO2 e às taxas de reciclagem dos centros comerciais geridos e detidos pela empresa.
Num comunicado enviado à CMVM, a Sonae Sierra sublinha que “é a primeira empresa do setor imobiliário em Portugal a emitir obrigações com critérios de sustentabilidade”, assumindo o compromisso de continuar a ligar a sua dívida corporativa a este tipo de critérios.
“Esta operação enquadra-se na evolução da estratégia de sustentabilidade da Sonae Sierra e é uma conquista que resulta do esforço do trabalho das nossas equipas. É uma forma de reforçar o nosso compromisso com a neutralidade carbónica até 2040 e o nosso alinhamento com um modelo de economia circular, em linha com as melhores práticas internacionais”, comenta o CFO da Sonae Sierra, Luís Mota Duarte, citado em comunicado.
Na mesma nota, a empresa refere que está a melhorar de forma consistente o desempenho ambiental. A Sonae Sierra garante que “só em 2020, a implementação de medidas de gestão de energia, água e resíduos nos seus ativos tornou possível evitar 15 milhões em custos operacionais”. Face a 2002, acrescenta, reduziu o seu consumo de eletricidade em 66% e aumentou a percentagem de reciclagem de resíduos em 223%. Desde 2003, o consumo de água diminuiu 32% e, desde 2005, as suas emissões de CO2 tiveram uma redução de 84%.
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