
As candidaturas aos dois primeiros programas de investimento do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), geridos pelo Banco Português de Fomento (BPF), com uma dotação global de 650 milhões de euros, estão abertas.
O BPF avança, em comunicado, que os novos instrumentos financeiros – o Programa de Recapitalização Estratégica e o Programa Consolidar – “têm como objetivo apoiar a solvabilidade e resiliência financeira de empresas nacionais estratégicas e o investimento produtivo em crescimento e consolidação empresarial”.
O que é o Programa Consolidar?
Com uma dotação de 250 milhões de euros, o Programa Consolidar “visa promover o investimento em PME [pequenas e médias empresas] e ‘mid caps’ impactadas pela pandemia de Covid-19, mas economicamente viáveis e com potencial de recuperação, através da subscrição de fundos de capital de risco, em coinvestimento com investidores privados”.
- “O investimento pode ser feito através de fundos de capital de risco geridos por intermediários financeiros (sociedades de capital de risco ou sociedades gestoras de capital de risco), com o objetivo de promover o crescimento, expansão e consolidação de projetos empresariais, bem como o desenvolvimento de novas áreas de negócio e novos produtos, através da reestruturação dos respetivos modelos de negócio e a profissionalização e reforço da equipa de gestão dos beneficiários finais”, explica.
Segundo o BPF, “estima-se que este instrumento tenha um impacto na economia de mais de 350 milhões de euros”.

O que é o Programa de Recapitalização Estratégica?
Quanto ao Programa de Recapitalização Estratégica, tem uma dotação de 400 milhões de euros e “promove o investimento direto em empresas nacionais estratégicas, não financeiras e viáveis, que desenvolvam atividade em território nacional e que cumpram as condições de elegibilidade definidas”.
- “O programa prevê o investimento com recurso a instrumentos de capital ou quase-capital, fomentando a parceria com investidores privados e tem como principais objetivos estimular o crescimento sustentável de longo prazo da economia portuguesa e reduzir o défice estrutural de capitalização do tecido empresarial, particularmente agravado durante a crise pandémica”, refere o Banco de Fomento.
A estimativa é que este instrumento tenha um impacto na economia de cerca de 500 milhões de euros.
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