
Hortas nas quais os colaboradores podem, se assim o entenderem, produzir os seus próprios alimentos. Os amantes de música, em concreto de piano, podem também dar a conhecer os seus dotes. Lá em cima, no terraço, a vista para o rio Tejo é de perder o fôlego e permite relaxantes momentos de convívio entre colegas de trabalho. Estas são algumas das características do Ageas Tejo, o edifício sede que a seguradora inaugurou em Lisboa, no Parque das Nações, em maio do ano passado e que o idealista/news teve oportunidade de conhecer.

“O mais importante é que as pessoas estejam felizes e gostem de vir ao escritório, esse sempre foi realmente um dos nossos principais objetivos. Conseguimos, em Lisboa, ter um edifício que promove a criatividade e a interação entre colegas. Estamos muito felizes, porque o projeto como um todo foi um sucesso”, diz Sylvie Vanhoenackere, nova responsável pela área imobiliária do Grupo Ageas Portugal, ao idealista/news.

Em causa está um investimento de cerca de 75 milhões de euros, como a empresa anunciou na altura. Trata-se de um imponente edifício com 17.400 metros quadrados (m2) e 12 pisos – foi precisamente no 12º piso que estivemos à conversa com Sylvie Vanhoenackere – a que se soma o terraço/rooftop. E aí o Tejo e toda a zona do Parque das Nações podem ser vistos de forma desafogada.
O edifício foi totalmente adaptado às circunstâncias de trabalho atuais e futuras e teve como foco a preocupação ambiental, a sustentabilidade e a responsabilidade social. O projeto inicial, no entanto, nasceu numa altura em que ainda nem se falava em pandemia. “Quando lançámos o projeto, antes da pandemia, já estávamos muito focados naquilo que são as novas formas de trabalhar. (…) A ideia de trabalhar remotamente combinada com a ideia de trabalhar no escritório e de criar “open spaces” para promover a interação já existia antes da pandemia. Houve algumas mudanças, talvez, mas na verdade são pequenas”, conta a responsável pela área imobiliária do Grupo Ageas Portugal.

Tal como anunciado aquando da inauguração do escritório, a ideia é que este seja um edifício no qual os colaboradores se possam sentir em casa.
Destaque ainda, por exemplo, para o Grupo Ageas Portugal apostar na restauração inclusiva, empregando pessoas vulneráveis e com necessidades especiais, através da parceria realizada com as associações CRESCER - Associação de Intervenção Comunitária e VilacomVida (Café Joyeux), duas organizações sociais de referência na inclusão social no setor alimentar. “Através destas parcerias foi possível ao Grupo Ageas Portugal posicionar-se como a primeira empresa em Portugal a ter duas associações de cariz social a explorar dois dos espaços comuns do seu edifício”, explicou a seguradora.
Mostramos, em baixo, algumas fotografias do interior do Ageas Tejo, que tem a assinatura do atelier Capinha Lopes e que recebeu um prémio na categoria de edifício de escritórios nos World Architecture Festival (WAF) 2022.









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