
O BCP colocou no mercado uma nova carteira de ativos problemáticos com o valor contabilístico de 80 milhões de euros. O chamado “Projeto Grace” inclui cerca de 64 milhões de euros em crédito em incumprimento com garantia (‘secured’) e 15 milhões de euros de ativos imobiliários (REO).
Segundo o ECO, que cita fontes do mercado – oficialmente, o banco não comenta –, está dado mais um passo no objetivo da entidade liderada por Miguel Maya de prosseguir o seu esforço de limpeza do balanço de ativos problemáticos, sendo, de resto, um dos bancos mais ativos no mercado de malparado este ano.
Recentemente, escreve a publicação, o BCP pôs à venda 65 milhões de euros de NPL (non performing loans) no âmbito do “Projeto Light”, depois de ter vendido, no verão, a sua posição no Fundo de Reestruturação Empresarial, que gere as exposições avaliadas em cerca de 70 milhões da banca à fabricante de cabos elétricos Cabelte e ao grupo de cerâmica Carlos Cardoso da Mota.
No final de setembro, o BCP tinha cerca de 790 milhões de euros em NPL e outros 1,23 mil milhões em ativos não produtivos (NPE), bem menos – quase 400 milhões de euros – que no mesmo período do ano passado, em parte devido à venda dos fundos ECS no final de 2022, uma carteira composta por hotéis de luxo e outros ativos imobiliários.
De referir que, até setembro, o BCP teve lucros de 651 milhões de euros.
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