Trata-se de um imóvel de uso misto, retalho e escritórios, que tem cerca de 7.300 m2 de ABL distribuídos por cinco pisos.
Comentários: 0
Edifício Lisboa, no Parque das Nações, muda de mãos
Crédito: CBRE

É mais um negócio que demonstra que Lisboa continua no radar dos investidores imobiliários, nomeadamente institucionais. Falamos da venda do Edifício Lisboa, no Parque das Nações, ao Fundo de Pensões do Grupo Banco Comercial Português (BCP), gerido pela Ageas – Sociedade Gestora de Fundos. Trata-se de um imóvel de uso misto, retalho e escritórios, que era detido por um fundo afiliado da MCAP Global Finance (UK) LLP (afiliado, no Reino Unido, da empresa de gestão de ativos Marathon Asset Management, L.P, sediada em Nova Iorque, nos EUA). 

Sem revelar o valor da transação, o Grupo Ageas Portugal adianta, em comunicado, que o Edifício Lisboa tem cerca de 7.300 metros quadrados (m2) de Área Bruta Locável (ABL) distribuídos por cinco pisos, a que se somam 105 lugares de estacionamento na cave.

“Beneficia de uma localização privilegiada no Parque das Nações, na primeira linha de rio, junto ao Oceanário. A componente de retalho é totalmente destinada à restauração. Na componente de escritórios, destacam-se duas empresas multinacionais de relevo”, refere. 

Investidores institucionais atentos ao mercado português

Citado na nota, Gilles Emond, da Ageas – Sociedade Gestora de Fundos, comenta que o “Grupo Ageas Portugal continua a sua caminhada no investimento imobiliário português para as seguradoras ou para os fundos de pensões que gere”. (…) O Edifício Lisboa foi uma grande oportunidade para aplicar capital de forma segura”, sublinha.

Já Jochen Kauschmann, Head of Asset Management da Marathon, considera que a empresa, com esta operação, concluiu com sucesso o seu business plan value add definido aquando da aquisição do ativo: “A estratégia consistiu na melhoria do ativo, física e operacionalmente, atraindo novos inquilinos por forma a atingir 100% de ocupação e melhorando o ativo em termos de Environmental, Social, and Governance (ESG)”.

Segundo José Hermozilha, Head of Investment Properties da CBRE, consultora mandatada para lançar, gerir e concluir o processo de alienação do imóvel, trata-se de uma transação que “vem evidenciar o contínuo apetite de investidores institucionais por boas oportunidades no setor imobiliário, em particular por ativos de alta performance, como é o caso”. “Apesar do mercado imobiliário não estar imune às alterações resultantes do contexto económico global, acreditamos que operações sólidas como a do Edifício Lisboa são exemplo de uma relação de risco Vs. retorno muitíssimo competitiva face a outro tipo de investimentos financeiros”, conclui. 

Ver comentários (0) / Comentar

Para poder comentar deves entrar na tua conta