A empresa tem enfrentado dificuldades financeiras e em 2021, registou um resultado operacional negativo de 2,7 milhões de euros.
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A Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A., uma histórica empresa portuguesa do setor imobiliário, formalizou, no dia 22 de agosto de 2025, o seu pedido de insolvência junto do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, Juízo de Comércio. A decisão surgiu após a empresa ter acumulado resultados negativos, nos últimos 15 anos.

“A Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A. vem, para os devidos efeitos, informar o mercado e o público em geral, nos termos da legislação aplicável, que, na sequência da deliberação tomada em Assembleia Geral de 23 de julho do corrente ano, se apresentou hoje à insolvência, junto do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, Juízo de Comércio“, escreve em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Fundada em 1960, a Grão-Pará tem sede em Lisboa e opera no mercado imobiliário, incluindo construção e gestão de unidades hoteleiras. Nos últimos anos, a empresa tem enfrentado dificuldades financeiras, com prejuízos acumulados e falta de proveitos operacionais. Em 2021, registou um resultado operacional negativo de 2,7 milhões de euros, conforme relatórios da CMVM.

Além disso, a empresa esteve envolvida em litígios com a Caixa Geral de Depósitos (CGD) relacionados a um terreno na Madeira dado como garantia de crédito. O banco tentou recuperar cerca de 18 milhões de euros, incluindo juros e empréstimos, através de ações judiciais. 

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