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Escritórios precisam-se: mercado vai enfrentar “cenário dramático”
Photo by Benjamin Child on Unsplash

O mercado de escritórios em Portugal está e vai enfrentar tempos difíceis. Eric Ven Leuven, da Cushman & Wakefield Portugal (CW), prevê um "cenário dramático” para os próximos três ou quatro anos, com os preços a continuarem a subir face à escassez de espaços para as empresas se instalarem.

 “Não há nenhum escritório [em Portugal], há muito poucos mesmo. E isso vai fazer com que os preços subam. Já sentimos isso. Se olharmos para o mercado de escritórios nos próximos três ou quatro anos é dramático e difícil, porque não há quase oferta nova”, diz Eric Ven Leuven em entrevista ao ECO.

O responsável da C&W Portugal acredita que o problema “vai ser agilizado” com chegada ao mercado de alguns “projetos grandes”, dentro de dois ou três anos, dando como exemplo o Avenue, no Parque das Nações e o terreno da Feira Popular, adquirido em hasta pública pela Fidelidade, e a Torre do Colombo, da Sonae Sierra. Eric Ven Leuven refere ainda um “interesse contínuo e sem abrandamento” por parte de fundos de investimento em imóveis para rendimento.

 “O interesse das companhias de seguros e dos fundos imobiliários continua. Aqui, as taxas de rentabilidade — yields — estão a baixar e, com isso, os preços estão a subir. Ou seja, os preços do imobiliário comercial também estão a subir por duas vertentes: a subida das rendas e a redução das taxas de rentabilidade “, conclui o especialista.

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