
um em cada dez senhorios vive em exclusivo das rendas, mas para a maior parte estas receitas representam apenas um quarto do rendimento mensal, indica um estudo encomendado pela associação lisbonense de proprietários (alp). o estudo "retrato da habitação em portugal características e recomendações", da autoria da investigadora mónica fréchaut e que foi esta quarta-feira apresentado no salão imobiliário de lisboa, envolveu um inquérito aos cerca de mil proprietários sócios da alp, uma associação com mais de 120 anos (desde 1888)
segundo a agência financeira, o inquérito indica que apenas 9,7% dos proprietários vivem exclusivamente dos rendimentos das suas propriedades e que mais de metade dos arrendatários pagam menos de 100 euros de renda
ao fraco peso dos rendimentos das propriedades junta-se o pouco tempo que os senhorios gastam no trabalho relacionado com a actividade de proprietário. de acordo com a agência financeira, cerca de 25% dos associados da alp que responderam ao inquérito dedicam um máximo de cinco dias por ano, 20,4% entre seis e 15 dias e 11,2% entre 16 e 30 dias anuais
por dedicarem pouco tempo a esta actividade, os senhorios "não têm capacidade para explorar programas e/ou incentivos à reabilitação urbana", indica o estudo, que aponta estes investimentos como "essenciais" para a valorização do património
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