
ao contrário do que estava implícito no memorando assinado com a “troika”, os proprietários que já estão a beneficiar da isenção temporária de imi vão poder mantê-la até ao fim, explica o jornal de negócios. porém, as regras alteram-se para quem comprar casa a partir de 31 de dezembro de 2011
quem decidir tornar-se proprietário no início do próximo ano, apenas terá direito a isenção de imi por três anos (até agora podia ir até aos oito), caso o imóvel tenha um valor patrimonial tributário até 125.000 euros (até aqui podia ir até 236.200 euros) e apenas se o rendimento colectável do agregado familiar não for superior a 153.300 euros, acrescenta o jornal
que as taxas de imi iam aumentar já se sabia, não se contava era com a nova proposta do governo que antecipa para 2013 a cobrança da nova taxa, em vez de ser só em 2014, quando a reavaliação de todos os imóveis estivesse concluída
de acordo com o jornal de negócios, a manter-se esta versão da proposta, para o ano as taxas de imi a cobrar pelas autarquias vão subir em 0,1 pontos. os imóveis que não foram reavaliados desde 2004 pagarão uma taxa entre 0,5% e 0,8% sobre o valor patrimonial tributário (agora pagam entre 0,4% e 0,7%), e quem tem imóveis reavaliados à luz das regras "actuais" pagará entre 0,3% e 0,5% (contra o actual intervalo de 0,2% a 0,4%)
os prédios identificados como devolutos pelas autarquias locais verão o imi agravado para o triplo, em vez do dobro actualmente previsto
estes valores servem para o imi a cobrar em 2013, porque em 2014 as contas devem ser outras, uma vez que todos os imóveis já estarão reavaliados
segundo o jornal de negócios, para as avaliações que se façam a partir de janeiro de 2012, há outra má notícia: o coeficiente de localização, uma das componentes que entram no cálculo do valor patrimonial tributário dos imóveis, vai subir. enquanto até aqui podia variar entre 0,4 e 2, podendo, em locais de elevado valor mobiliário, ser elevado até 3, a partir de Janeiro variará entre 0,4 e 3,5
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