
em entrevista à tvi, pedro passos coelho assegurou esta quarta-feira que não existe um risco de desvio das contas públicas. a derrapagem orçamental semelhante à que levou o governo a aplicar medidas de austeridade extraordinárias no ano passado “não existe agora”. a proposta de orçamento rectificativo não inclui mais medidas de contenção, “o que não quer dizer que não existam medidas do ponto de vista da despesa” que não estejam previstas, diz o primeiro-ministro
passos coelho não assegurou, porém, que, mais tarde, a questão de novas medidas de austeridade não possa colocar-se. “nunca posso jurar que não sejam precisas mais medidas”. até porque, disse, a “situação de emergência nacional não está ultrapassada”, há riscos e “as coisas não estão adquiridas, cita o jornal público
o primeiro-ministro insistiu que o governo não tem nenhuma indicação de agravamento da contracção da economia, este ano, superior a 3,3% (a projecção da “troika”), sinalizando que o orçamento rectificativo manterá esta previsão. e insistiu que a meta do défice se mantém, ou seja, 4,5%
passos reafirmou ainda que portugal não pedirá mais tempo ou mais dinheiro para concretizar as medidas da “troika”
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