Défice do segundo trimestre (10,5%) é o maior desde a resolução do BES, em 2014

Défice do segundo trimestre (10,5%) é o maior desde a resolução do BES, em 2014

No primeiro semestre de 2020, o défice ficou nos 5,4% do PIB, mas esta é uma “média” – entre janeiro e junho – com dois períodos muito diferentes: no primeiro trimestre, que foi parcialmente afetado pela pandemia da Covid-19, o défice foi de 1,1% enquanto no segundo trimestre, completamente afetado pela crise, o défice foi de 10,5% do PIB, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se do maior défice num trimestre desde a resolução do BES, no terceiro trimestre de 2014, a qual levou o saldo orçamental para os -16%.
Portugal já teve um défice de 1,1% do PIB no primeiro trimestre de 2020

Portugal já teve um défice de 1,1% do PIB no primeiro trimestre de 2020

Portugal registou um défice orçamental de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) até março, em contas nacionais, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados esta quarta-feira (24 de junho de 2020). O primeiro trimestre ainda foi pouco afetado pelos efeitos da Covid-19 na economia, bem como pelas medidas que o Governo adoptou para fazer face ao impacto da pandemia, pelo que os efeitos deverão ser mais acentuados a partir do segundo trimestre.
Alterações ao OE2018 custaram 200 milhões

Alterações ao OE2018 custaram 200 milhões

As alterações ao Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) pesam 200 milhões de euros no défice, o equivalente a 0,1%. Em causa está uma conclusão da UTAO, que quantificou o impacto financeiro das 217 propostas viabilizadas durante a fase de discussão do OE2018 na especialidade.
Contribuintes gastaram 14,6 milhões para salvar bancos

Contribuintes gastaram 14,6 milhões para salvar bancos

A fatura é de milhões, mas não ficará por aqui. Números do Tribunal de Contas (TdC) revelaram que entre 2008 e 2016 os contribuintes gastaram cerca de 14,6 milhões de euros para salvar a banca. A maior ameaça? O BNP, que deve muito dinheiro à Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Finanças ainda têm almofada de 910 milhões em 2016

Existe ainda uma folga de 910 milhões de euros do lado da despesa pública para este ano, indicam o Conselho das Finanças Públicas (CFP) e a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO). Se a verba não for usada, dá um abatimento de 0,5% do PIB ao défice deste ano.