
Défice da Zona Euro recua para 3,2% – Portugal tem o 3º maior excedente
O défice público da zona recuou, no primeiro trimestre, para 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) e o da União Europeia (UE) para 3,0%, com Portugal a apresentar o terceiro maior excedente (0,6%), divulga esta segunda-feira (22 de julho de 2024) o Eurostat.

Défice do segundo trimestre (10,5%) é o maior desde a resolução do BES, em 2014
No primeiro semestre de 2020, o défice ficou nos 5,4% do PIB, mas esta é uma “média” – entre janeiro e junho – com dois períodos muito diferentes: no primeiro trimestre, que foi parcialmente afetado pela pandemia da Covid-19, o défice foi de 1,1% enquanto no segundo trimestre, completamente afetado pela crise, o défice foi de 10,5% do PIB, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se do maior défice num trimestre desde a resolução do BES, no terceiro trimestre de 2014, a qual levou o saldo orçamental para os -16%.

Portugal já teve um défice de 1,1% do PIB no primeiro trimestre de 2020
Portugal registou um défice orçamental de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) até março, em contas nacionais, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados esta quarta-feira (24 de junho de 2020). O primeiro trimestre ainda foi pouco afetado pelos efeitos da Covid-19 na economia, bem como pelas medidas que o Governo adoptou para fazer face ao impacto da pandemia, pelo que os efeitos deverão ser mais acentuados a partir do segundo trimestre.

Economia a crescer em Portugal: é um dos 11 países da Zona Euro que não vai ter défice em 2020
Os governos já apresentaram as suas previsões para 2020, através das propostas de Orçamento do Estado (OE2020). Portugal, que apenas apresentou um esboço do documento, prevê acelerar o crescimento no próximo ano.

OE2020: Governo revê metas para próximo ano, com mais crescimento, mas défice zero
O Governo decidiu rever ligeiramente em alta a sua previsão da evolução da economia nacional para o próximo ano. Espera agora um crescimento de 2% (contra 1,9% do Programa de Estabilidade de abril) e que o saldo orçamental seja equilibrado, com um défice zero (em vez do excedente orçamental esperado de 0,3% do PIB).
Portugal com o segundo maior excedente orçamental da UE no terceiro trimestre
Portugal registou o segundo maior excedente nas contas públicas (3,6% do PIB) na União Europeia (UE) no terceiro trimestre de 2018 e a maior subida face ao período anterior (6,4%). Segundo dados do Eurostat, só Malta teve um valor superior ao de Portugal (3,8%).

Alterações ao OE2018 custaram 200 milhões
As alterações ao Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) pesam 200 milhões de euros no défice, o equivalente a 0,1%. Em causa está uma conclusão da UTAO, que quantificou o impacto financeiro das 217 propostas viabilizadas durante a fase de discussão do OE2018 na especialidade.

Contribuintes gastaram 14,6 milhões para salvar bancos
A fatura é de milhões, mas não ficará por aqui. Números do Tribunal de Contas (TdC) revelaram que entre 2008 e 2016 os contribuintes gastaram cerca de 14,6 milhões de euros para salvar a banca. A maior ameaça? O BNP, que deve muito dinheiro à Caixa Geral de Depósitos (CGD).
FMI otimista: PIB português cresce 2,5% este ano e meta do défice será cumprida
O Fundo Monetário Internacional (FMI) está mais otimista para Portugal, prevendo que a economia cresça 2,5% este ano e que a meta do défice de 1,5% seja cumprida. A instituição defende que o Governo deve aproveitar o momento para reduzir a dívida pública.
Bruxelas recomenda fecho do procedimento por défice excessivo de Portugal
Portugal está em vias de livrar-se do Procedimento por Défice Excessivo (PDE), a que está sujeito desde 2009. A Comissão Europeia decidiu hoje recomendar ao Conselho de Ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin) o fecho deste procedimento.
Finanças ainda têm almofada de 910 milhões em 2016
Existe ainda uma folga de 910 milhões de euros do lado da despesa pública para este ano, indicam o Conselho das Finanças Públicas (CFP) e a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO). Se a verba não for usada, dá um abatimento de 0,5% do PIB ao défice deste ano.
Défice, em queda há quatro meses consecutivos, diminui 81 milhões até agosto
Os olhos internacionais estão postos na Execução Orçamental nacional, com muitas dúvidas e criticas quanto à (in) capacidade do Governo de conter o desequilibrio das contas públicas e cumprir a meta de fechar o ano com um défice de 2,5% do PIB. Mas a divulgação dos dados da Execução Orçamental até agosto veio esta segunda-feira revelar uma melhoria de 81 milhões de euros no défice público, face ao mesmo período no ano passado.
Baixo consumo e investimento estão a tramar recuperação da economia nacional, diz The Economist
O crescimento da economia portuguesa vai permanecer lento até ao final de 2016, penalizado pela evolução do consumo interno e do investimento. A convicção é da Economist Intelligence Unit (EIU), apontando que a procura interna e o investimento deverão continuar a travar a economia. E, desta forma, as metas orçamentais definidas para este ano são agora mais difíceis de alcançar.

Portugal e Espanha livram-se de sanções e ganham dois meses para apresentar medidas
O Conselho Europeu aceitou não impor sanções a Portugal e Espanha, depois de os dois países terem falhado as metas europeias de redução de défice excessivo, e definiu novos prazos para a correção do défice. Portugal deve corrigir o défice em 2016 e Espanha em 2018 e os dois países terão de

Radiografia do dia: Dívida pública dos países europeus em relação ao PIB
A dívida pública é um dos “cavalos de batalha” da atual situação económica internacional. Este é um problema que sucede sobretudo na Europa, onde o endividamento de alguns países, como Portugal, Grécia, Itália e Irlanda, é muito superior ao respetivo PIB anual – no caso de Portugal, a dívida pública representa 128% do PIB. Outro grupo de países, que integra potencias como Espanha, França, Reino Unido e Alemanha, tem uma dívida pública acima de 80% do PIB.
Meta de défice para 2014 obriga a mais esforços ainda este ano
O cumprimento da meta do défice em 2014 vai exigir uma consolidação de cerca de 1,5 pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) semestral na segunda metade do ano, "quase o dobro da conseguida no primeiro semestre", estimou a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

Rumores do dia sobre o défice e a função pública
Défice total pode chegar aos 10% do PIB, alerta UTAO: A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) alertou esta quinta-feira para a possibilidade de o défice total do Estado atingir os 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no final do ano, embora admita que, no resultado que conta para Bruxelas (o défi

Rumores do dia
Moody’s antecipa dificuldades para atingir a meta do défice em 2015: A construção do Orçamento do Estado para o próximo ano está a gerar expetativas nas instituições internacionais, que antecipam dificuldades para o Governo atingir a meta do défice de 2015 que está prevista nos Procedimentos por Déf

Rumores do dia
Governo vai propor aumento do salário mínimo: O Governo vai levar à concertação social uma proposta de aumento do salário mínimo, para ser discutida já este mês. A remuneração deverá passar para os 500 euros mensais e este aumento é defendido quer pelos sindicatos, quer pelos patrões.
Aprovado Orçamento Retificativo que garante défice de 4%
O Conselho de Ministros aprovou, esta terça-feira, o Orçamento Retificativo (OR) para acomodar medidas que cubram os chumbos do Tribunal Constitucional (TC). O Executivo garante que a meta do défice traçada para este ano (4%) será cumprida, não havendo alterações ao nível de impostos.
Governo garante défice de 4% com folga de mil milhões de impostos
O primeiro-ministro disse ontem que o Orçamento Retificativo para este ano não contempla matéria de natureza fiscal, pelo que não haverá novo aumento de impostos. Pedro Passos Coelho referiu, no entanto, que serão precisos ajustamentos no orçamento e rearrumar a despesa dentro do Estado.

Rumores do dia
Economistas acreditam que é possível cumprir regras da UE com défice mais alto: O debate político português parece dividir-se entre quem quer cumprir o Tratado Orçamental e quem pede uma inversão do rumo. O Governo mantém os objetivos acordados com a Troika, mas no PS fazem-se contas que apontam para uma resposta a favor de um ajustamento mais suave: com um défice de 2,9% do PIB em 2015, acima da meta atual de 2,5%, Portugal cumpre a obrigatoriedade de reduzir em 0,5% o défice estrutural e as imposições do Pacto de Estabilidade e Crescimento (défice abaixo de 3%). (Diário Económico)

Onde vai o Governo fazer cortes de 1.400 milhões?
O Governo aprovou esta terça-feira (dia 15) em Conselho de Ministros cortes no valor de 1.400 milhões de euros, de forma a garantir um défice de 2,5% no próximo ano. A maior poupança será conseguida através da redução de custos nos Ministérios, com reorganização de serviços, centralização de competências, fusões e ganhos de eficiência. Só aqui serão “ganhos” 730 milhões de euros.

Rumores do dia
Governo quer reduzir défice para 1,9%, metade do previsto: O Governo quer repetir o brilharete de 2013 e ter um défice inferior à meta estabelecida com a Troika. O objetivo é ir, uma vez mais, além do combinado, não enveredando por um alívio de austeridade, apesar do efeito benigno da retoma e da folga de 2013. Desta forma, em vez de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), o Executivo aponta agora para um défice de 1,9% este ano (metade do previsto), indicam números enviados pela Comissão Europeia ao Parlamento português. (Diário de Notícias)

Governo ainda tem de “ganhar” 700 milhões para cumprir défice
No Conselho de Ministros desta quinta-feira (dia 10), o Governo não fechou as medidas necessárias para baixar o défice para 2,5% no próximo ano, tendo agendada uma nova reunião extraordinária para terça-feira (dia 15). Segundo o Diário Económico, até ontem, o Executivo identificou poupanças no valor de mil milhões de euros, estando ainda a ser trabalhada a solução final para conseguir os restantes 700 milhões.