
está marcada para hoje (quinta-feira, dia 12) a leitura do acórdão do caso portucale, ligado ao abate ilegal de sobreiros para a construção de um empreendimento imobiliário e turístico em benavente. a leitura do acórdão, que já sofreu três adiamentos – a 21 de dezembro de 2011 e a 26 de janeiro e 23 de fevereiro deste ano –, acontecerá nas varas criminais de lisboa
nas alegações finais, o ministério público (mp) não deu como provado que o principal arguido do caso portucale, o empresário e ex-dirigente do cds-pp abel pinheiro, tenha praticado o crime de tráfico de influências, mas pediu a sua condenação por falsificação de documentos. ao todo, o mp tinha pedido a responsabilização penal de seis dos 11 arguidos do caso portucale, defendendo a condenação de abel pinheiro, eunice tinta e josé antónio valadas (os dois últimos funcionários do cds/pp à data dos factos) pelo crime de falsificação de documentos, mas com uma pena não privativa da liberdade
sublinhe-se que o caso portucale está relacionado com o abate de sobreiros na herdade da vargem fresca, em benavente, para a construção de um projecto turístico-imobiliário da empresa portucale, do grupo espírito santo, na sequência de um despacho conjunto dos ministros do então governo psd/cds nobre guedes (ambiente), telmo correia (turismo) e costa neves (agricultura)
Para poder comentar deves entrar na tua conta