a câmara municipal de lisboa (cml) assinou, esta segunda-feira, uma carta de intenções com nove bancos para facilitar o acesso a financiamentos para reabilitar, para já, 60 edifícios. em causa está o programa da autarquia “reabilita primeiro, paga depois”, que arrancou com a celebração do referido acordo. desta forma, a autarquia disponibiliza às entidades bancárias envolvidas 60 edifícios devolutos, já com obras de reabilitação urbana definidas, atrasando "o momento do pagamento do preço para após a reabilitação, quando o edifício começar a ser rentabilizado por via do arrendamento ou da revenda", explicou antónio costa, presidente da cml
de acordo com o autarca, o processo vai “reduzir o capital social necessário para a aquisição e para a reabilitação do edifício". “[a carta de intenções é] absolutamente essencial” para que possa “haver acesso ao crédito para a realização das obras”, salientou
citado pelo jornal i, antónio costa lembrou que a carta de intenções é um "protocolo de intenções aberto ao conjunto de bancos a operar ao mercado”, sendo que caberá aos bancos tratar “com os clientes, caso a caso, relativamente a cada uma das obras e a cada um dos clientes, as condições de concessão de empréstimo”
já helena roseta, vereadora da habitação, disse tratar-se de um acordo muito importante e reiterou a necessidade de apostar na reabilitação. segundo a responsável, é fulcral que as condições de concessão sejam "idealizadas em conjunto, para que os clientes saibam as condições que o mercado oferece e para que a cml possa dizer o que precisa”
sublinhe-se que até ao final do ano, o município prevê lançar em hasta pública mais 20 edifícios devolutos no âmbito do programa “reabilita primeiro, paga depois”, estando a estudar a possibilidade de vender, ao todo, 200 espaços devolutos
os nove bancos que assinaram a carta de intenções foram os seguintes: cgd, bcp, bes, bpi, banif, bpp, montepio, santander e caixa agrícola
Governo já entregou 10.000 casas e diz que meta do PRR será cumprida
O Ministério das Infraestruturas e Habitação divulgou esta segunda-feira, dia 21 de julho, que já foram entregues 10.000 casas a famílias no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que pretende entregar este mês 1.200, garantindo que até dezembro disponibilizará 8.000.
Casas precárias ilegais: "É urgente fazer levantamento", diz Pinto Luz
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, considerou na sexta-feira, dia 18 de julho, que é urgente fazer um levantamento atualizado do número de casas precárias ilegais ou dos bairros abarracados que existem no país.
Vendas de casas expresso: 9% da oferta fica menos de 7 dias no mercado
A corrida à compra de casa está instalada em Portugal, para aproveitar e época do crédito habitação mais barato, assim como a isenção de IMT e garantia pública por parte dos jovens. Estes fatores ajudam a explicar o facto de cerca de 9% das casas à venda anunciadas em junho terem saído do mercado em menos de uma semana, mostra a análise publicada pelo idealista, editor deste boletim e o Marketplace imobiliário do sul da Europa.
Portugal destaca-se na UE pela dependência financeira externa
Entre 2014 e 2020, Portugal foi o país da União Europeia mais dependente dos fundos de coesão para financiar o investimento público, com 90% desse investimento sustentado por esses apoios. Este valor coloca Portugal muito acima da média europeia, que se ficou pelos 14%, segundo o relatório do Tribunal de Contas Europeu.
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Férias de verão lá fora? Se estás a preparar a tua próxima viagem de avião, há uma etapa que não deves ignorar: saber exatamente o que podes (e não podes) levar contigo num voo.
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As casas modulares levam menos tempo a ser construídas e têm menos custos de fabricação associados quando comparadas com uma casa tradicional, mas isso tem impacto na sua durabilidade e manutenção?
Porta 65 e compensação aos senhorios têm “atrasos significativos”
“Foram identificados atrasos significativos na decisão e pagamento de apoios à habitação”, desde o Porta 65 Jovem à compensação aos senhorios com rendas antigas. É o que conclui o relatório anual da Provedoria da Justiça já entregue no Parlamento. “O problema da ausência de compensação por atrasos no pagamento dos apoios, comum aos programas (…) expõe uma lacuna relevante na ordem jurídica portuguesa”, aponta ainda.
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