o programa da câmara municipal de lisboa “renda condicionada”, que disponibiliza 18 fogos municipais para arrendamento com preço entre o valor social e o de mercado, está a atrair muitas pessoas, sendo que a autarquia já recebeu 17 candidaturas. “já tivemos 17.000 visitas ao site [rehabitarlisboa, no qual os interessados podem conhecer as características das casas] e há 17 candidaturas confirmadas, mesmo sem terem visto as casas”, adiantou helena roseta, vereadora da habitação e acção social, salientando que os apartamentos começaram a ser mostrados esta segunda-feira (dia 21)
segundo a vereadora, que visitou dois dos 18 imóveis que estão inseridos no programa camarário – um t3 e um t2 no bairro dos lóios, em marvila, cuja renda é 618 e 506 euros, respectivamente –, há casas com rendas mais baixas que as que contemplaram a visita. são imóveis com rendas mais acessíveis mas mais pequenos
citada pelo jornal de negócios, helena roseta afirmou que com a crise a autarquia apercebeu-se de que “há muitas pessoas que se candidatam a habitação municipal, mas que não as conseguem ter porque os seus rendimentos não são” assim tão baixos, “ mas também não conseguem ter uma casa no mercado, porque as rendas são muito mais caras"
foi também por este motivo que a câmara decidiu avançar com a “renda convencionada”, um programa que tem "modelos mais intermédios", disse a autarca, acrescentando que este é o primeiro concurso que está a ser feito: as casas serão atribuídas por sorteio, sendo que, consoante as candidaturas que surgirem, pode ajustar-se o programa
já antónio costa, presidente da autarquia, referiu que a crise está a alterar o “paradigma imobiliário na área metropolitana de lisboa", visto que há cada vez mais pessoas a procurar casas para arrendar e menos para compra, “cada vez mais para reabilitar e menos construção nova, e cada vez mais em Lisboa e menos na periferia”
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