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Casas de Sócrates: amigo tentou criar fundo imobiliário para apagar suspeitas
GTRES

As casas de José Sócrates continuam na mira da justiça. Agora, as autoridades estão a investigar um fundo de investimento imobiliário destinado exclusivamente aos quatro imóveis que estão sob suspeita de serem de José Sócrates e que estão em nome do amigo empresário Carlos Santos Silva.
 
O Sol escreve que os três imóveis que a mãe de José Sócrates vendeu a Carlos Santos Silva, bem como o apartamento que este comprou em Paris, em 2012, com dinheiro que se suspeita serem do ex-primeiro-ministro, estavam destinados a um fundo de investimento imobiliário fechado.

O objetivo, segundo fonte próxima da Operação Marquês citada pelo semanário, era apagar o rasto de uma transação futura que culminaria na passagem para o verdadeiro dono - ou seja o ex-primeiro-ministro.  
 
O plano para a ocultação do património começou a ser desenhado em setembro, dois meses depois de ter sido noticiado pela revista Sábado que ambos os arguidos estavam a ser investigados.

Carlos Santos Silva primeiro tentou constituir o fundo no Barclays (onde tem a maioria das suas contas bancárias) e depois no BPI, para onde se mudara o seu gestor bancário. Como nem todos os bancos estão vocacionados para este tipo de operação, acabou por tentar depositar o fundo no Deutsche Bank, que foi alvo de buscas na semana passada.

Os quatro imóveis em causa foram todos comprados com dinheiro retirado da mesma conta no BES de Carlos Santos Silva, que a investigação acusa de ser o testa-de-ferro usado por José Sócrates.

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