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Aposta francesa no imobiliário português veio para ficar
GTRES

O regime fiscal do Residente Não Habitual (RNH) está em vigor desde 2009, mas ganhou mais adeptos, sobretudo franceses, a partir de 2013. Para Philomène Dias, da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP – Portugal Global), investir em Portugal é “uma boa escolha”. “[Este é] um bom momento”, disse, durante o seminário “O novo mercado dos seniores franceses em Portugal”, organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa (CCILF).

Já, Jean-François Blarel, embaixador de França em Portugal, disse, durante a sessão de abertura do evento, que “Portugal está na moda entre os seniores franceses”, não só no turismo mas também enquanto destino cada vez mais forte para fixar a segunda habitação.

Segundo a Vida Imobiliária, as últimas previsões apontam para que até final do ano “aterrem” mais de 25.000 cidadãos franceses em Portugal. Além da proximidade geográfica, de uma moeda comum, de um clima ameno e de uma vasta oferta cultural, Portugal oferece condições fiscais muito atrativas para os estrangeiros, escreve a publicação.

Em causa está o regime fiscal do RNH, que atribui vantagens fiscais às pessoas que solicitem residência fiscal em Portugal. A obtenção deste estatuto permite ao titular beneficiar de um regime fiscal atenuado durante 10 anos, sendo os seus rendimentos sujeitos a menores taxas de tributação em sede de IRS ou podendo ser isento de tributação no caso das pensões obtidas no estrangeiro. De referir que o requerente não pode ter tido residência fiscal em Portugal nos últimos cinco anos e terá de permanecer no país mais de 183 dias.

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