Em 2015 foram vendidos no Centro Histórico de Lisboa (CHL) 2.199 imóveis, num total de 709 milhões de euros. Em causa estão dados revelados pela Confidencial Imobiliário (Ci) – empresa especializada na produção e difusão de indicadores de análise do mercado, detendo índices e bases de dados exclusivas sobre a oferta e vendas de fogos, com detalhe à freguesia – no âmbito do SIR.RU, um novo sistema de estatísticas de transações de imóveis para esta zona da cidade.
Segundo a Ci, o volume apurado inclui a venda de prédios e de frações, reabilitados ou por reabilitar, nos segmentos de habitação, retalho e serviços, contemplando a atividade em 25 bairros que integram o CHL. “Numa primeira fase deste sistema de informação estão sob análise as freguesias da Misericórdia, Santa Maria Maior e São Vicente (que acolhem os 25 bairros identificados), mas a prazo o SIR.RU será também alargado às freguesias de Estrela, Campo de Ourique e Santo António”, refere a entidade em comunicado.
Para Ricardo Guimarães, diretor da Ci, este novo sistema “representa um avanço muito significativo na análise do mercado imobiliário” da CHL, “ao permitir segmentar os preços de venda por bairros, por tipo de imóvel e setor” e pela “existência ou não de obras de reabilitação”.
Baixa e Chiado os bairros mais dinâmicos
Do total do valor transacionado em imóveis no ano passado nestes 25 bairros, a Baixa/Cruzes da Sé e o Chiado são os bairros mais dinâmicos, concentrando 46% destas transações. No que diz respeito à transação de prédios para reabilitação, o valor médio de venda deste tipo de imóvel variou entre 814 euros por m2 e e 2.793 euros por m2.
Relativamente às frações, o preço médio de venda no CHL de unidades de retalho usadas foi de 2.000 euros por m2, um valor que duplica (4.070 euros por m2) quando se tratam de lojas já reabilitadas. No caso da habitação, as unidades usadas foram transacionadas, em média, por 2.513 euros por m2 enquanto que as frações habitacionais reabilitadas apresentaram um valor médio de venda de 3.756 euros por m2.
Viagem à Lisboa dos anos 60 (...em postais)
Lisboa está na moda. Quem passeia pela capital pode constatar isso mesmo, que há milhares de turistas a visitar a cidade com máquina fotográfica – ou smartphone – na mão. Mostramos-te como era Lisboa nos anos 60, um “regresso ao passado” conseguido através dos postais que se vendiam na época.
Preço das casas subiu 1,2% no primeiro trimestre
Os preços das casas em Portugal continental aumentaram 1,2% nos primeiros três meses de 2016 face ao trimestre anterior, segundo resultados provisórios que constam no Índice de Preços Residenciais Confidencial Imobiliário (Ci) referentes a março.
Preço das casas aumenta 3% em Lisboa e 2% no Porto
O preço das casas deve aumentar 2% no Porto, 2,7% no Algarve e 3% em Lisboa nos próximos 12 meses. Em termos médios nacionais, a subida esperada é de 2,5% nos próximos. Em causa estão dados que constam no inquérito mensal Portuguese Housing Market Survey (PHMS), produzido pelo Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS) e pela Confidencial Imobiliário (Ci).
Preço das casas em Portugal sobe 6,8% no primeiro trimestre de 2016
O preço das casas em Portugal registou uma subida de 6,8% durante o primeiro trimestre de 2016, situando-se em 1.126 euros/m2, segundo o índice de preços do idealista. Excluindo o Algarve, todas as regiões assistiram a um aumento de preços.
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