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A qualidade e o conforto que resultam da localização de um imóvel são, em geral, fatores que tornam as casas mais caras na hora de compra. Agora também vão começar a ser tomados em conta no momento de ser calculado o valor do imposto a pagar, com as alterações que estão a ser preparadas pelo Governo para o coeficiente de “localização e operacionalidade relativa”.

Desta forma, e tal como explica o Jornal de Negócios, caraterísticas como uma boa orientação solar ou belas vistas vão ser consideradas pelas Finanças de forma mais fina no cálculo do valor patrimonial tributário dos imóveis, podendo depois traduzir-se numa subida do IMI para aqueles prédios que entretanto sejam reavaliados. 

Em causa está, precisa o diário, uma alteração ao coeficiente de "localização e operacionalidade relativa", um dos ponderadores que integram o "coeficiente de qualidade e conforto", que daqui em diante poderá ser majorado até 20% ou minorado até 10%, contra uma variação actual de apenas 5%.

A mudança consta de um diploma aprovado pelo Executivo, na sequência de pedidos de autorização legislativa inscritos no Orçamento do Estado para este ano, e que já foi promulgado pelo Presidente da República, devendo ser publicado em breve em Diário da República. 

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