O eventual novo imposto sobre o património, que muita tinta tem feito correr nos últimos dias, deverá voltar a estar na ordem do dia durante o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), que se realiza de 5 a 9 de outubro na Feira Internacional de Lisboa (FIL). Segundo Luís Lima, presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) – e também do Conselho Estratégico do SIL –, o Governo deve pronunciar-se sobre o tema durante o evento.
“O SIL pode ser giro, vai ter impacto, a intenção do Governo era não falar até ao Orçamento do Estado (OE 2017), mas acho que vão ter de falar no SIL”, disse o responsável, citado pela Lusa.
Segundo Luís Lima, um novo imposto progressivo sobre o património imobiliário vai travar o investimento estrangeiro em Portugal e penalizar o setor “a longo prazo”. “Estávamos em crescimento, nunca iremos voltar aos anos 2000, mas era um crescimento saudável muito à custa de investimento estrangeiro. Este imposto é dirigido às classes mais altas e que atinge os ricos, mas isso está errado. Os ricos não têm os ativos em nome deles. Aquilo vai atingir a classe média, média alta, uma classe que foi incentivada a investir para ter algum rendimento na idade da reforma”, referiu.
Para o líder da APEMIP não há dúvidas, “este tipo de notícias tem repercussões muito negativas para os estrangeiros”.
Entretanto, em declarações ao Dinheiro Vivo, o também presidente do Conselho Estratégico do SIL disse esperar que a maior feira imobiliária do país “venha a ter uma maior intervenção política”.
“Não passava pela cabeça de ninguém que estaríamos a falar de um novo imposto [no SIL]. Mas ainda vamos a tempo de lançar o alerta [para as consequências de uma nova taxa sobre o património imobiliário, que poderá vir a ser incluída no OE 2017]. Estamos a monitorizar o investimento estrangeiro e esperamos poder vir a demonstrar, ainda durante o SIL, o impacto do novo imposto no investimento estrangeiro”, adiantou.
SIL 2016: feira arranca na próxima semana com “mais de 200 mil imóveis de oportunidades de negócio”
A maior e mais importante feira imobiliária do país, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), arranca já na próxima semana – realiza-se de 5 a 9 de outubro na FIL. Para Sandra Fragoso, gestora do evento, é de “esperar mais uma edição de sucesso”. “Serão mais de 300 empresas e entidades e mais de 200 mil imóveis de oportunidades de negócio num só espaço”, diz a responsável ao idealista/news.
SIL 2016: já estão abertas candidaturas aos Prémios SIL do Imobiliário
A edição deste ano do Salão Imobiliário de Portugal (SIL) já tem data marcada e realiza-se de 5 a 9 de outubro na FIL, no Parque das Nações, em Lisboa. E os interessados em concorrer aos Prémios SIL do Imobiliário, um dos momentos altos do evento, já se podem candidatar. Os vencedores serão conhecidos no dia do arranque da feira.
Stand do idealista no SIL 2015 (fotos)
O Salão Imobiliário de Portugal (SIL) deste ano está a decorrer desde dia 7 de outubro até ao próximo domingo, na FIL de Lisboa. Nesta edição, a feira conta com 250 expositores, mais 40% do que no ano passado, batendo todos os recordes e superanto as expetativas da organização. O idealista (empresa editora deste portal de notícias) participa no evento com um original stand que te convidamos a visitar.
Onde há maior interesse em arrendar casa? Lisboa e Porto fora do top 50
Viver junto aos grandes centros urbanos, onde há rendas mais acessíveis, continua a ser o foco da pesquisa no arrendamento habitacional em Portugal. Prova disso é que os concelhos periféricos a Lisboa (como Barreiro, Vila Franca de Xira e Amadora) continuam a lidar o top 50 dos municípios mais procurados para arrendar casa no segundo trimestre de 2025. Fora deste ranking está mesmo Lisboa e Porto, onde a pressão da procura está mais dispersa pela oferta de casas para arrendar existente,
Câmara Municipal do Barreiro garante 486 novas casas com renda acessível
O Barreiro vai contar com 486 novas habitações para arrendamento acessível na zona da Quinta dos Fidalguinhos, num investimento superior a 85 milhões de euros. A iniciativa resulta de uma proposta privada aprovada no âmbito de um edital lançado pela autarquia em junho, que pretende garantir até 800 fogos para subarrendamento a preços controlados. O valor das rendas, definidas por tipologia, ficará entre os 500 e os 875 euros.
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A última edição do programa Edifícios + Sustentáveis, para reembolso de despesas para melhoria da eficiência energética, tinha 10 mil candidaturas por avaliar no final de junho, das 80 mil recebidas, adiantou o Governo.
Nova construção: o que fazer se o imóvel não é entregue na data?
A compra de um imóvel em planta — ou seja, ainda em fase de construção — é uma escolha cada vez mais comum no mercado imobiliário português. Seja pelas vantagens de preço, pelas condições de pagamento faseado, pela possibilidade de personalização ou, simplesmente, por ser a única forma de aceder a uma casa nova em zonas de maior procura. Mas o que acontece quando chega a data prevista de entrega do imóvel novo chega e o edifício continua por concluir? Respondemos agora neste ar
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