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Rendas de estudantes em Lisboa são 120 euros mais caras que no Porto
Green Chameleon/Unsplash

Arrendar quarto (ou casa) em Lisboa sai mais caro às carteiras dos estudantes. Quer isto dizer que viver na capital custa, em média, mais 120 euros que no Porto. A conclusão é do Relatório do Mercado de Arrendamento a Estudantes 2017, divulgado pela Uniplaces. A plataforma online revelou ainda que o número de reservas em Portugal registou um aumento de 37% ao longo do último ano.

A duração média da estadia foi de 5,6 meses e o valor médio pago fixou-se nos 449 euros, mais 34 euros que em 2016. O valor tem em conta quartos mas também casas ou apartamentos inteiros. A maioria das reservas, cerca de 82%, foram feitas por estudantes internacionais, maioritariamente de países da Europa. Ainda assim, os estudantes de nacionalidade brasileira encontram-se em primeiro lugar na lista de nacionalidades, representando, ao longo do último ano, 15% de todos os alunos internacionais que arrendaram através da Uniplaces.

Em Lisboa, Arroios é a freguesia preferida

Os estudantes, na sua grande maioria, continuam à procura de um quarto privado em casa partilhada. Arroios, em Lisboa, destaca-se como zona mais popular, apresentando uma renda média mensal de 333 euros. Um valor inferior àquele que é praticado em Alvalade (367 euros), a zona de Lisboa que regista a menor procura por parte dos jovens. Entrecampos, por sua vez, foi a única zona da capital a registar uma diminuição do valor médio mensal de arrendamento face a 2016, com uma média de 360 euros por renda.

Já no Porto, Paranhos é a zona com maior procura, apresentando uma renda média de 250 euros, menor que no ano anterior. Rio Tinto é a área menos procurada, custando cerca de 255 euros. A verdade é que o preço médio da renda na cidade do Porto foi, no último ano, 120 euros mais baixo que o valor médio praticado em Lisboa.

De referir ainda que existem mais senhorios na capital (80%) a incluir despesas como a água, gás e eletricidade na renda mensal que no Porto, onde apenas 56,5% dos senhorios as incluem.

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