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Governo quer avançar com seguro de renda e já consultou seguradoras
GTRES

O Governo pediu às seguradoras para apresentarem propostas no sentido da criação de um seguro de rendas que permita proteger os proprietários de imóveis arrendados no caso dos inquilinos deixarem de pagar as rendas e de terem de avançar com ações de despejo.

“Lançámos um repto a todas as companhias de seguros e aguardamos agora pelas suas respostas”, disse a secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho, citada pelo Jornal de Negócios.

A criação de um seguro de renda há muito que está para sair do papel, sendo também defendida pelo atual Governo. Segundo a publicação, no pacote da Nova Geração de Políticas de Habitação, que deverá ser apresentado na próxima semana, há a promessa de criar “incentivos direcionados a proprietários e a arrendatários, promotores de uma maior transparência e segurança nas condições contratuais e previsibilidade dos rendimentos”. 

O seguro de renda, a ser subscrito pelo senhorio, poderia “servir” nos casos dos inquilinos entrarem em incumprimento. Para Luis Menezes Leitão, presidente da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), a proposta faz sentido, mas é insuficiente. “Embora seja uma garantia, temos grandes dúvidas de que um seguro de renda possa cobrir a grande demora nos processos de despejo e cobrança de rendas devido à grande ineficiência da Justiça", referiu, citado pelo Jornal de Negócios. 

Já a Associação de Inquilinos Lisbonenses (AIL) considera que os seguros de renda deviam “ser obrigatórios e universais, como são, por exemplo, os seguros dos automóveis”, adiantou Romão Lavadinho, presidente da entidade. 

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1 Comentários:

Luciano
29 Abril 2018, 14:28

Como é possível ter um mercado de arrendamento sem regras. Tenho um apartamento em Sintra, pago ao banco da divida contraída, 265€ mais comissões, mais seguros, mais condominio....Alugo a casa o pagamento ao banco não conta. O valor da mediana m^2 em Sintra é 5,26€, para arrendar como renda acessível tenho que baixar mais de 20%. Este apartamento iria render 226€, no programa de renda acessível ou 400€ no arrendamento normal. Neste ultimo o ESTADO, marmárica 28%, mais IMI mais Imposto de Selo...se o inquilino deixar de pagar renda chamo o ESTADO e este não responde. Venha de lá a Secretaria de Estado o Joaquim

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