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A Câmara Municipal do Porto (CMP) foi “prestada a garantia bancária” relativa ao Fundo Imobiliário criado para demolir o bairro do Aleixo, o Fundbox, o que só aconteceu devido à intervenção de outro sócio do fundo, a Mota-Engil, que entregou uma contra-garantia. 

Segundo o Público, o conturbado processo passa agora para as mãos da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que se pronunciará sobre a cessão da posição antes detida pela sociedade gestora Gesfimo (do grupo BES) para a FundBox. A CMVM tem agora cerca de 40 dias para decidir se aprova o processo.

O avanço neste dossier foi anunciado por Rui Moreira, presidente da CMP, na reunião de câmara de terça-feira (16 de outubro de 2018), mas não descansou a CDU, que sempre foi contra a opção pela criação do fundo imobiliário, e o PS. 

Manuel Pizarro, que há dois anos tinha aprovado a troca da Gesfimo pela Fundbox, assumiu que, se fosse hoje, votaria contra, ao perceber que, afinal, o novo gestor não foi capaz de entregar a garantia bancária. Moreira explicara, momentos antes, que a situação só foi resolvida porque a Mota-Engil se substitui à Fundbox, escreve a publicação.

Certo é que só depois de uma decisão positiva da CMVM será possível o avanço das obras das casas que deveriam servir para realojar, na zona das Eirinhas, parte dos 270 moradores que ainda vivem em três torres no bairro do Aleixo. 

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