Imobiliário nas ilhas gregas ao rubro: procura internacional subiu em tempos de pandemia

Os preços de imobiliário nas ilhas gregas mantiveram-se estáveis e a procura disparou, mesmo em tempos de pandemia, segundo a Engel & Völkers. De acordo com a imobiliária de luxo, o investimento estrangeiro nas ilhas gregas representa cerca de 85% de potenciais clientes. Cerca de 90% dos proprietários são particulares que usam as habitações como segunda residência e a maior procura provém especialmente de países do centro da Europa, da região DACH (Alemanha, Áustria e Suíça): 45% são alemães, 15% suíços e 10% austríacos, além de clientes da Benelux e EUA.

 A 14 de maio a Grécia abriu as fronteiras, recebendo novamente turistas, clientes e investidores estrangeiros. “Estamos muito satisfeitos por saber que o protocolo para o verão está a seguir de acordo com o planeado e podermos dar novamente as boas-vindas a estrangeiros. As ilhas gregas atraíram no ano passado uma grande procura por parte de compradores estrangeiros, especialmente de países do centro da Europa. Esperamos que este número aumente exponencialmente nos próximos meses”, diz Georg Petras, CEO da Engel & Völkers da Grécia.

Destino muito procurado por compradores internacionais

As ilhas Cíclades, onde figuram as conhecidas Mikonos e Santorini, são um dos principais destinos na Europa. “Aqui a procura por imóveis tem-se mantido a um nível muito elevado, independentemente do cenário de pandemia, tal como nas ilhas de Creta e Corfu e as zonas costeiras do Peloponeso, como Porto Heli”, diz a Engel & Völkers, citada em comunicado.

Segundo a imobiliária, em Porto Heli, as casas chegam aos sete milhões de euros. Os destinos populares são Mikonos, Paros e Rodes dado a exclusividade das moradias, hotéis, restaurante premiados, águas cristalinas e praias de areia branca. Rodes é um dos destinos prediletos durante os meses de inverno devido à sua localização a sul e temperaturas quentes. Aqui uma casa de luxo chega aos quatro milhões de euros, onde os apartamentos nas zonas mais requisitadas podem ver o metro quadrado (m2) atingir os seis mil euros. Já na ilha de Paros o preço mais alto por uma casa isolada situa-se nos oito milhões de euros. De momento, o imóvel mais caro dentro do portefólio da Engel & Völkers é uma moradia em Mikonos com acesso direto ao mar e que está avaliada em 10 milhões de euros.

“As ilhas gregas oferecem uma oportunidade perfeita para clientes que procuram uma segunda habitação: propriedades costeiras de luxo, uma soberba qualidade de vida e novos projetos de reabilitação de infraestruturas, que representam uma oportunidade única para quem procura um investimento altamente atrativo. Os imóveis podem também ser comercializados através do arrendamento durante um período específico. O aluguer nas ilhas é muito benéfico, indo até aos 10% de retorno do investimento”, explica a imobiliária.

Procura por casas de segunda habitação deve aumentar no verão

A Engel & Völkers espera que a procura por casas de segunda habitação aumente no verão de 2021 e os preços permaneçam estáveis. “Este é um ano de grandes oportunidades para todos os investidores e compradores que procuram um imóvel na Grécia. 2021 pode muito bem ser o ano em que o mercado se reorganiza e estabiliza sob novas circunstâncias, criando oportunidades para um investimento inteligente com potencial de retorno elevado”, sublinha Georg Petras. “Queremos oferecer serviços premium para primeira e segunda habitação, ou seja, tanto para investidores estrangeiros quanto nacionais”, conclui.

A imobiliária de luxo acredita que, com as medidas fiscais adequadas, apoio governamental e o desenvolvimento da infraestrutura necessária, a Grécia pode ser um destino competitivo para alemães, britânicos e outras nacionalidades, quando a pandemia chegar ao fim.