A DECO Proteste comparou várias alternativas em termos de energia consumida e respetivos custos anuais. Afinal, o que é que sai mais barato?
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Soluções económicas para aquecer a casa
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Com o início do outono, os dias e as noites ficam mais frios, e as pessoas começam a recorrer a diferentes soluções para aquecer a casa. No entanto, segundo a DECO Proteste, muita da energia gasta nas casas com a climatização dos espaços é perdida, por exemplo, “em janelas ineficientes e de má qualidade ou em construções com baixos níveis de isolamento térmico”. Mas, afinal, o que será mais económico? Um ventilador? Um ar condicionado? Ou uma salamandra a pellets?

De acordo com a análise da DECO Proteste, as soluções de aquecimento como os aquecedores portáteis (onde se incluem os termoventiladores, convectores, emissores e radiadores a óleo) são ainda uma das soluções mais procuradas pelos portugueses, por ser mais barata. Contudo, “acabam por aumentar a fatura da eletricidade e apresentam uma pegada ambiental (emissões de CO2) muito significativa”.

Assim, e se não for possível optar por janelas mais eficientes ou reforçar os níveis de isolamento da casa, é fundamental escolher um sistema de aquecimento que permita poupar e que emita a menor quantidade de dióxido de carbono  para a atmosfera. “O melhor sistema para a casa depende, entre outros fatores, do tipo de habitação e das reais necessidades de climatização durante o ano todo”, salienta a DECO Proteste.

Aquecer a casa no inverno
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Ar condicionado e salamandras a pellets são os mais económicos, diz a DECO

A DECO Proteste comparou dois cenários de utilização para aquecer uma divisão dos 15ºC aos 25ºC, estimando o tempo necessário, a energia consumida e o respetivo custo anual, assim como as emissões anuais de CO2. No primeiro cenário, comparou diferentes sistemas para duas utilizações por dia, durante cinco meses. No segundo cenário, comparou seis utilizações por dia durante seis meses.

Para uma utilização de duas vezes por dia, durante cinco meses por ano, a DECO verificou que optar pelo ar condicionado é a solução mais barata e menos poluente. Ao fim do ano gasta 6,56 euros em eletricidade e emite 6,75 quilos de CO2. Outra opção económica é a salamandra a pellets, mas a instalação está sempre dependente da possibilidade de se poder instalar uma chaminé, o que pode não ser possível em apartamentos.

emissor de calor é o sistema mais caro e mais poluente de aquecimento da casa, com um gasto anual de energia de 85,53 euros e uma emissão de CO2 de 87,97 quilos por ano. Ao optar pelo ar condicionado, em vez do emissor de calor, a poupança é de 78,97 quilos anuais na fatura da luz e de 81,22 quilos nas emissões anuais de CO2.

Aquecer a casa: quais são as soluções mais económicas?
DECO Proteste

Para uma utilização de seis vezes por dia, durante seis meses por ano, os gastos aumentam bastante ao optar pelo emissor de calor, com um custo em eletricidade de 308,93 euros por ano e emissões de CO2 de 317,74 quilos anuais.

Aquecer a casa: quais são as soluções mais económicas?
DECO Proteste

“Na impossibilidade de optar por um sistema de ar condicionado, prefira os termoventiladores e os convectores aos radiadores a óleo, aparelhos de halogéneo ou emissores de calor. Além de serem mais rápidos a aquecer e de garantirem uma boa estabilidade da temperatura, são mais económicos”, refere ainda.  No caso do primeiro cenário de comparação, entre um emissor de calor e um termoventilador, a poupança na fatura da luz pode chegar aos 59,27 euros por ano e reduzir as emissões de CO2 em 60,97 quilos.

“Quanto maior for a utilização do sistema de climatização, mais compensa a utilização do ar condicionado ou da salamandra a pellets quando é possível instalar, pois são sistemas eficientes e com baixa pegada ambiental. Mesmo com custos de aquisição mais elevados, a médio e longo prazo, as poupanças energéticas acabam por pagar o investimento adicional. No caso do ar condicionado, fica também com a possibilidade de climatizar a casa no verão”, conclui a DECO Proteste.

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