Existem em Portugal 3.573.416 edifícios segundo dados provisórios dos Censos 2021 – os resultados definitivos só devem ser conhecidos no quarto trimestre de 2022. Significa isto que em dez anos, de 2011 para 2021, houve (apenas) um crescimento de 0,8% no número de edifícios no país. Trata-se do menor crescimento entre Censos, ou seja, entre décadas, desde 1981.
Segundo a Marktest, que se apoia em dados do INE, que por sua vez se baseia nos números provisórios dos Censos 2021, foi no último “período intercensitário que o número de edifícios registou o acréscimo mais reduzido”.
Por regiões, revela a Marktest, o maior incremento no número de edifícios em termos absolutos registou-se nos concelhos do Seixal (mais 2.080), Barcelos (mais 1.822) e Vila Nova de Famalicão (mais 1.436). Já em termos relativos, foi nos concelhos da Golegã, Madalena e Corvo que o número de edifícios mais aumentou entre os Censos 2011 e os Censos 2021: mais 12,6%, 12,4% e 7,7%, respetivamente.
Menos edifícios em Lisboa e no Porto
“Já os concelhos do Porto, Lisboa e Funchal foram aqueles que mais parque edificado perdeu. No Porto, foram contabilizados menos 5.021 edifícios, em Lisboa menos 3.273 e no Funchal menos 1.226. Em termos relativos, no entanto, as maiores quebras foram observadas em Tarouca (menos 12,9%), Porto (menos 11,3%) e Penela (menos 8,8%)”, lê-se no site da Marktest.
Outra das conclusões a retirar dos Censos 2021 é que 59% dos edifícios existentes foram construídos entre 1961 e 2000, sendo que a maioria dos imóveis (87%) são constituídos por um alojamento.
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