Foram licenciadas 18.301 obras de construção e reabilitação de casas em 2021, mais 10% que em 2020 e 9% em que 2019.
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Licenciamento de casas em Portugal
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A construção e reabilitação de casas está ao rubro em Portugal. E, embora haja atrasos um pouco por todo o país, o número de licenciamentos de obras em 2021 já supera os valores pré-pandemia. Contabilizam-se 18.301 obras licenciadas de construção nova e reabilitação de edifícios residenciais em 2021, mais 8,97% que em 2019. E o número de fogos licenciados em construções novas subiu 11,6% face ao período anterior à crise pandémica.

O atraso dos licenciamentos nas câmaras municipais é um dos principais entraves ao aumento da oferta de casas em Portugal, segundo explicam os especialistas de mercado consultados pelo idealista/news. Só em Lisboa, há mais de 3.100 projetos à espera de licença para avançar. A autarquia já reconheceu que há um “problema” nos licenciamentos e já está a tomar medidas para agilizar o processo.

Este é um problema transversal a todo o país. Mas parece haver já sinais de mudança. De acordo com os dados esta quarta-feira divulgados pela Associação dos Industriais da Construção e Obras Públicas (AICCOPN), o número de licenciamentos municipais subiu em 2021 face ao ano anterior e face ao período pré-pandémico.

Licenciamentos na construção nova de casas
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“Relativamente ao licenciamento municipal, no ano de 2021, apurou-se um aumento homólogo de 9,8% do número de obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais licenciados", dizem desde a AICCOPN. E face a 2019, o aumento é de quase 9%. 

"Ao nível do número de fogos licenciados em construções novas nesse ano, registou-se um aumento de 11,1%, em termos homólogos, para 27.805”, lê-se na Síntese Estatística da Habitação enviada às redações. Face ao ano pré-pandemico (2019), a subida de licenciamentos ainda maior: de +11,6%.

Em destaque está a Área Metropolitana do Porto, onde o número de fogos licenciados em construções novas em 2021 foi de 6.016, valor que traduz um aumento de 12,1% face aos 5.369 alojamentos licenciados no ano anterior. “Destes, 28% são de tipologia T0 ou T1, 26% são de tipologia T2,38% de tipologia T3 e 9% de tipologia T4 ou superior”, explicam ainda na mesma nota.  

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