O paradigma habitacional mudou na pandemia e, por isso, o grupo israelita vai construir 1.000 casas adaptas à nova realidade.
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Casas novas em Portugal
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Tudo mudou com a pandemia da Covid-19. A forma como as famílias habitam as suas casas nunca mais será a mesma. E foi por ter identificado esta mudança no paradigma habitacional, que o grupo Fortera decidiu incorporar um "novo conceito" nos edifícios residenciais que pretende construir em Portugal. Tendo em conta as novas necessidades das famílias no pós-pandemia, o grupo israelista planeia construir 1.000 novas casas no país nos próximos 5 anos, tendo previsto um investimento global de 500 milhões de euros. Para já, o investimento associado ao projeto situa-se nos 115 milhões. 

A ideia passa, em concreto, por introduzir o conceito ‘Alive by Fortera' nos novos edifícios, algo que " vai revolucionar a forma como vivemos e pensamos a habitação", assumem num comunicado enviado às redações. Mas o que é este conceito? Consiste na criação de uma série de novos serviços e 'amenities' que "facilitam a vida das pessoas e que vão ao encontro desta nova forma de estar", criando espaços comuns para conviver e organizar atividades lúdicas e espaços de coworking, explicam ainda.

“O Alive by Fortera vai revolucionar como as pessoas se relacionam nos edifícios que habitam, pois não falamos apenas de edifícios residenciais. Além da inovação, do conforto e da qualidade, criaremos um ambiente familiar entre condóminos, suportado pelas valências do edifício, um condomínio privado, que proporciona zonas de lazer para as crianças, áreas para o desporto e para o tão já falado houseworking, numa valência de interação comum entre condóminos”, assegura Elad Dror, CEO do grupo Fortera.

Casas no pós-pandemia
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Os 2 primeiros projetos habitacionais a incorporar novo conceito são ...

E já são conhecidos os dois primeiros empreendimentos que vão integrar este novo conceito em Portugal. O primeiro será o Downtown Espinho – cujo edifício de habitações se chama Alive Espinho e conta com 84 frações. O investimento inicial previsto é de 15 milhões de euros. O segundo empreendimento que incorporará o conceito será em Vila Nova de Gaia, no Alive Riverside, que envolve construção de cerca de 300 apartamentos, tendo um investimento associado de 110 milhões de euros.

O objetivo desta novo conceito passa por "aproximar as pessoas", mas também por desenvoler "contextos de proximidade e combate à solidão", onde possa haver interajuda e a segurança entre vizinhos.

“Quisemos criar condições para as pessoas usufruírem do espaço com a capacidade de multifunções, mais precisamente por haver cada vez mais falta de ligações significativas entre vizinhos e percebemos a importância de criar relações, construir confiança, viver num ambiente seguro onde as pessoas se possam relacionar e ajudar mutuamente. Quisemos desenvolver uma ferramenta que ajude as pessoas a terem melhor qualidade de vida e melhores experiências", conclui Elad Dror.

Novas casas em Portugal
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