Rendas das casas subiram em todas as regiões em junho. Maiores subidas homólogas foram registadas no Algarve e em Lisboa.
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Rendas das casas mais caras
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Arrendar casa é a solução para muitas famílias portuguesas, num contexto de subida de inflação (situa-se nos 8,7% em junho) e de aumento das taxas de juros nos créditos habitação à boleia da Euribor. Mas também as casas para arrendar estão a ficar mais caras no país. É isso mesmo que confirma o Instituto Nacional de Estatística (INE): as rendas das casas por metro quadrado subiram 2,7% em junho, mais 0,1 pontos percentuais que em maio.

“A variação homóloga das rendas de habitação por metro quadrado foi 2,7% em junho de 2022 (2,6% no mês anterior)”, refere o gabinete nacional de estatística no boletim publicado esta terça-feira, dia 12 de julho de 2022.

E todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo o Algarve e Lisboa registado os “aumentos mais intensos” – de 2,9% cada, aponta ainda o INE.   

No que diz respeito à variação mensal, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado registou uma subida de 0,2% (0,3% no mês anterior). E, face a maio, as rendas das casas também subiram todas as regiões portuguesas.

O Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve e Açores foram as regiões que registam as variações mensais mais elevadas – todas com taxas de 0,2%. “Não observou qualquer região com variação negativa do respetivo valor médio das rendas de habitação”, destaca ainda o instituto.

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