A iniciativa de casas por 1 euro chegou a Petralia Soprana, na província de Palermo, aldeia eleita Borgo dei Borghi em 2019 – um concurso que premeia as localidades mais bonitas de Itália. Explicamos em que consiste e quais os objetivos desta venda de imóveis a um preço simbólico.
Como em muitos outros casos, a administração municipal decidiu lançar o projeto de casas por 1 euro em Petralia Soprana para contrariar não só o despovoamento desta zona, mas também para inverter o curso de uma progressiva decadência e perigo gerado pelo abandono das casas localizadas no centro histórico.
Para requalificar e proteger o centro, mesmo em Petralia Soprana, é imprescindível a recuperação de prédios abandonados e dilapidados, desabitados e abandonados pelos proprietários (que muitas vezes não têm interesse nestes imóveis, pelo contrário, consideram-nos um fardo).
O município, que não pode adquiri-los e garantir a segurança das infraestruturas, oferece-se como ponte entre vendedores e potenciais compradores. Com o projeto das casas por 1 euro, a administração municipal de Petralia Soprana já começa a reunir a vontade dos proprietários para vender os seus imóveis antigos e sem uso.
Petralia Soprana é uma pequena localidade na província de Palermo que faz parte do Parque Madonie. Em 2019 recebeu o título de Borgo dei borghi e possui três miradouros extraordinários: o miradouro do Loreto, que aponta para o Etna, Enna, Caltanissetta e o vale do rio Imera; o miradouro del Carmine, com vista para o panorama da Sicília Ocidental em direção a Palermo; e o miradouro da Piazza Duomo, que abraça Gangi e depois o Monte Etna.
Casas por 1 euro na aldeia siciliana que inspirou romance “O Leopardo”
A lista de pequenas aldeias que, para conter o despovoamento, vendem propriedades a preços simbólicos continua a crescer. É a vez das casas por 1 euro em Palma di Montechiaro, a aldeia siciliana na província de Agrigento que inspirou Tomasi di Lampedusa para o cenário do seu famoso romance histórico "O Leopardo", que deu origem ao filme de Luchino Visconti, com o mesmo nome.
Casas por 1 euro na aldeia italiana de Chiaromonte
A lista de pequenas aldeias italianas que oferecem imóveis à venda a preços simbólicos continua a crescer. A iniciativa de casas por 1 euro chegou a Chiaromonte (na província de Potenza) em Basilicata.
Há mais uma aldeia na Sardenha a vender casas por 1 euro
A lista de aldeias italianas que oferecem propriedades à venda a preços simbólicos continua a crescer. Na Sardenha, a iniciativa de casas por 1 euro chegou a Bonnanaro. O idealista/news tentou descobrir mais detalhes sobre este projeto lançado pelo município, que pretende promover a região e tentar combater o despovoamento e o abandono das pequenas povoações do interior do país.
Casas por 1 euro em Ripacandida: de palácios a mansões históricas
A pequena localidade de Ripacandida, na região de Basilicata, no sul da Itália, aderiu à iniciativa de casas por 1 euro para recuperar o centro histórico da aldeia. Ripacandida caracteriza-se pelo seu enquadramento medieval, com apenas 1.700 habitantes, e possui alguns palácios e casas históricas. Os interessados podem também investir em alojamento turístico, ou em comércio, em troca da reabilitação da zona.
Casas por 1 euro: como viver um ano em Itália sem pagar renda
As casas por um euro estão ao rubro em Itália. São várias as aldeias e vilas que aderiram à iniciativa e uma delas é Sambuca na ilha de Sicília. Agora esta pequena vila voltou para as bocas do mundo por outro motivo: a Airbnb reabilitou uma dessas casas e está à procura de alguém para lá viver durante um ano sem pagar renda. Curioso? Explicamos tudo.
Despejos em Portugal aumentam 14% num ano
Entre janeiro e maio deste ano, o número de despejos em Portugal aumentou 14% em termos homólogos, havendo ainda milhares de processos a decorrer em tribunal. Em causa estão dados (alarmantes) divulgados pela Direcção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ).
Crise na habitação exige um plano de emergência, alertam especialistas
A habitação deve ser tratada como prioridade nacional e a atual crise exige um plano de emergência, defendem duas especialistas, alertando que, caso contrário, a proliferação de construções precárias irá prosseguir. A co-autora da Estratégia Local de Habitação de Lisboa, Isabel Santana, considera que “as autarquias fazem o seu papel”, mas as medidas que adotam “acabam por ser pensos rápidos, porque o volume e a dimensão das necessidades são muitas”.
Para poder comentar deves entrar na tua conta