
O Prata Riverside Village, empreendimento residencial que está a nascer em Marvila, Lisboa, junto ao rio Tejo – e está a atrair investidores e/ou compradores e muitos são portugueses –, pode vir a ter, no total, 781 casas, mais 282 que o previsto inicialmente (499). O objetivo da VIC Properties, promotora imobiliária que está a desenvolver o projeto, que deverá estar totalmente concluído até 2026, é aumentar a oferta de habitação, optando por casas com menores áreas.
“As alterações que propusemos ao loteamento do Prata Riverside Village visam adequá-lo à procura de habitação na cidade de Lisboa, em particular de tipologias com menor área (T0, T1 e T2)”, diz ao idealista/news Luís Gamboa, COO da VIC Properties.
“Estamos a falar de um número máximo de 781 fogos, representando um acréscimo de 282 fogos face ao número de fogos inicialmente aprovado (499) e de 187 fogos relativamente ao Aditamento nº 3 ao Alvará de Loteamento, aprovado em 2019”, acrescenta.
Com esta alteração, explica o responsável, “a área de intervenção do loteamento e o número de pisos de cada lote não sofrem qualquer modificação relativamente ao loteamento aprovado”. “Apenas a construção dos edifícios incluirá algumas alterações marginais na redistribuição dos lotes”, conta.
O processo do Prata Riverside Village passo a passo
De acordo com Luís Gamboa, a última palavra é agora da Câmara Municipal de Lisboa (CML). O COO da VIC Properties esclarece o que está em causa, e todo o processo, ao idealista/news.
“Tratou-se de um pedido de alteração [por parte da VIC Properties] ao loteamento do Prata Riverside Village, cujo processo foi submetido na CML em outubro de 2021. Sem alterar a área de intervenção do loteamento, e não modificando o número de pisos de cada lote, este pedido permitirá um acréscimo do número de fogos para um total de 781. Este pedido de alteração foi alvo de uma Avaliação de Impacte Ambiental. Foi nesse âmbito que entre 07/02/2022 e 21/03/2022 decorreu um período de discussão pública, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT). A tramitação na CML foi mais demorada, sendo que só em dezembro de 2023 a Direção Municipal de Urbanismo considerou que o processo estava pronto para seguir para discussão pública”.
O gestor revela que o processo em causa teve uma decisão favorável condicionada e que a VIC Properties aguarda, agora, pelo “relatório de ponderação da CML referente à discussão pública” que a autarquia lançou.
"Trabalhamos diariamente para melhorar este projeto, pelo que não está excluída uma futura alteração ao loteamento com vista a beneficiar mais o espaço público e continuar a adequar a nossa oferta à procura"
Ainda sobre este tema, detalha que esta discussão pública de 2024 “versa exatamente sobre os mesmos elementos que já tinham estado em discussão pública em 2022”. “Foram, sim, duas discussões públicas promovidas por duas entidades diferentes”.
De uma coisa Luís Gamboa diz não ter dúvidas: “Trabalhamos diariamente para melhorar este projeto, pelo que não está excluída uma futura alteração ao loteamento com vista a beneficiar mais o espaço público e continuar a adequar a nossa oferta à procura”.

Cinco edifícios do Prata Riverside Village já concluídos
A primeira fase de construção e venda do Prata Riverside Village terminou com a conclusão dos 65 apartamentos do Edifício Urban, que se juntou a outros quatro edifícios do empreendimento que já estão igualmente concluídos: o The One, o Riverside, o West e o Square.
Em comunicado enviado no final do ano passado às redações, a promotora imobiliária adiantou ainda que o Edifício Park já estava em construção, tendo sido vendidos mais de 50% dos 72 apartamentos.
Desenhado por Renzo Piano, vencedor do Pritzker Architecture Award, o projeto Prata Riverside Village mantém um excelente ritmo de construção e vendas, prevendo-se o início da construção de novos edifícios para breve, anunciava na altura a VIC Properties, adiantado que o empreendimento deveria estar totalmente concluído até 2026.
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