O executivo açoriano assegura que vai continuar a executar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na área da habitação.
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Açores
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Lusa
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O Governo dos Açores quer que sejam disponibilizadas no mercado, nos próximos dez anos, um total de 2.000 casas a preços acessíveis, contando com o envolvimento dos municípios.

“Na década que agora se inicia, o objetivo é de colocar no mercado 2.000 habitações a preços acessíveis, compreendendo novas construções, reabilitações, cedência de lotes infraestruturados, apoio às cooperativas de habitação, e contando com a iniciativa dos municípios em parceria com o Governo Regional”, lê-se no programa do XIV Governo dos Açores, a que a agência Lusa teve acesso.

No seu programa de Governo, o executivo propõe-se definir um novo quadro legal de promoção de habitação na região, que permita novas políticas para a contratualização da construção de novas habitações a preços acessíveis com empresas privadas, mas também por via do estímulo às cooperativas de habitação e celebração de acordos de cooperação com os municípios para a construção de habitação.

No que concerne à habitação social, "é fundamental que se verifique o aumento de investimento e que se definam novas formas de gestão que assegurem uma manutenção eficaz do parque edificado", preconiza o executivo açoriano liderado por José Manuel Bolieiro.

O Governo Regional propõe também a alteração do regime jurídico dos Contratos de Desenvolvimento de Habitação para que as empresas privadas possam celebrar contratos para a construção de habitações a preços acessíveis ao abrigo deste regime com a Administração Regional Autónoma e não com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana.

O executivo açoriano assegura que vai continuar a executar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na área da habitação (301 construções e 527 reabilitações).

O documento projeta a cedência de 145 lotes infraestruturados para promoção da habitação acessível através de um novo regime de autoconstrução.

O Governo Regional de coligação vai dar continuidade à medida “Credithab”, que apoia o crédito habitação, na sequência do aumento das taxas de juro, e que conta já "com cerca de 600 candidaturas aprovadas".

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