Valor sob gestão dos FII, dos FEII e dos FUNGEPI atingiu 14.885,4 milhões de euros em junho, mais 0,3% (44,5 milhões) face a maio.
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Fundos de investimento imobiliário
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Em junho de 2024, o valor sob gestão dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII), dos Fundos Especiais de Investimento Imobiliário (FEII) e dos Fundos de Gestão de Património Imobiliário (FUNGEPI) atingiu 14.885,4 milhões de euros. Trata-se de um montante 0,3% superior (mais 44,5 milhões) face ao verificado em maio, indica a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 

O montante investido nos FII subiu 0,6% para 13.871,6 milhões de euros. Nos FEII, o valor decresceu 4,5% para 816,5 milhões de euros e nos FUNGEPI caiu 0,1% para 197,3 milhões de euros, revela o supervisor, adiantando que os países da União Europeia (UE) foram, no mês em análise, o destino da totalidade do investimento feito em ativos imobiliários: quase metade (46,3%) da carteira dos FII e FEII abertos foram aplicados em imóveis do setor dos serviços e 67% dos investimentos realizados pelos FUNGEPI também se destinaram, sobretudo, ao setor dos serviços.

Segundo a CMVM, em junho, a Square AM (12,5%), a Lynx Asset Managers (8,6%) e a GEF (6,7%) detinham as quotas de mercado mais elevadas.

“Em junho, foram constituídas duas sociedades de investimento imobiliárias, a Pinheiro do Além-Tejo – SIC Imobiliária Fechada, S.A. e a Aquatécnica - SIC Imobiliária Fechada, S.A., ambas geridas pela LYNX Asset Managers. No mesmo período houve a transferência de gestão dos fundos de investimento imobiliário Fundigroup e Imovedras da Statusdesafio Capital para a Silvip. Houve ainda a transferência de gestão da sociedade de investimento imobiliário Campos Costa da Imorendimento para a Atlantic”, lê-se na nota.

Entretanto, e de acordo com o Expresso, que se apoia também em dados da CMVM mas relativos ao primeiro trimestre do ano, havia no período em causa 270 fundos imobiliários no mercado português, com uma carteira de quase 14,8 mil milhões.

Os dados de junho, os já mencionados 14.885,4 milhões de euros, representam o equivalente a 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB), escreve a publicação, sublinhando que desde 1996, os primeiros dados disponíveis na CMVM, o número de fundos disparou 462% e o valor patrimonial aumentou 542%.

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