
A casa continua a ser o maior ativo das famílias portuguesas, pensado 55% no seu património líquido no primeiro trimestre de 2024, o valor mais alto de desde que há registos contabilizados pelo Banco Central Europeu (BCE). O facto de a maioria das famílias possuírem habitação própria e o aumento dos preços das casas ajuda a explicar estes números.
O património líquido das famílias portuguesas acendeu, em média, a 295 mil euros no primeiro trimestre deste ano (+54% face a 2014). E a grande maioria (162 mil euros) diz respeito a património imobiliário. Assim, o peso do imobiliário no património dos portugueses atingiu uma média de 55% neste período, o valor mais alto desde o início da série do BCE que remonta a 2010, escreve o Expresso.
Os mesmos dados revelam diferenças entre as famílias mais pobres e mais ricas, indica o mesmo jornal: enquanto o imobiliário pesa 76% no património das famílias mais pobres, nas mais ricas representa apenas 39%.
A habitação e os depósitos bancários são os dois principais ativos dos portugueses, independentemente da sua condição financeira. Em média, cada família possui 55 mil euros do seu património em dinheiro no banco (19% do total). No caso das famílias mais pobres, os depósitos bancários correspondem a 20% do total, enquanto nos agregados mais ricos este produto financeiro pesa 17%, refere a mesma publicação.
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