
A riqueza líquida acumulada pelas famílias portuguesas ultrapassou os 1,1 biliões de euros até junho do ano passado, um crescimento de 72% em dez anos. O imobiliário continuou a ser o principal refúgio para as poupanças rondando os 700 mil milhões de euros, tendo quase duplicado o valor neste período.
O património financeiro das famílias cresceu entre 2014 e 2024 (como ações e depósitos). Mas o aumento foi particularmente expressivo na habitação e imobiliário, uma vez que subiu 77% em dez anos, representando agora 60% do total da riqueza das famílias, revelam os dados do Banco Central Europeu (BCE) citados pelo Jornal de Negócios. Este crescimento no nosso país foi mais notório do que na zona euro (de 47%).
O que também salta à vista é que, nos últimos dez anos, as famílias mais ricas ganharam terreno no património imobiliário, passando a deter 35% do total no segundo trimestre de 2024. Já 50% das famílias com rendimentos mais baixos detêm apenas 15% do total de património imobiliário, lê-se na mesma publicação.
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