Presidente da Ordem dos Arquitetos, Avelino Oliveira, considera, no entanto, que o controlo “não pode ser feito de forma casuística”.
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Controlar rendas em Portugal
Avelino Oliveira, presidente da Ordem dos Arquitetos Créditos: Frederico Weinholtz

O presidente da Ordem dos Arquitetos (OA) considera que é preciso dinamizar o mercado de arredamento em Portugal, sendo importante, nesse sentido, que haja um controlo de rendas. Segundo Avelino Oliveira, faltam políticas públicas que contribuam para a redução dos preços da habitação e deveria haver uma monitorização das que existem. 

“Como em todos os países que já lidaram com estes processos, o controlo de rendas e o controle de preços especulativos, ou seja, habitação regulada, é completamente necessário. Não há dúvida”, disse Avelino Oliveira, em declarações ao Jornal de Negócios

“O que não pode é ser feito de forma casuística. Ou seja, nós não podemos ter medidas do controlo de rendas sem termos completado as cartas de habitação nos municípios e esse é um processo que está atrasado. Essas cartas servem para definir onde é que estão as zonas de pressão urbanística e se, numa determinada cidade, aquela zona tem de ter uma renda controlada. Porque há zonas onde não precisamos de impor essa regulação”, acrescentou.  

De acordo com o presidente da OA, é urgente “ter instrumentos de gestão territorial adequados”. “As cartas de habitação servem para fazer isso, para dizer que neste município, esta zona e esta zona têm carências de habitação e esta zona não tem. Esta zona está pressionada e por isso para os imóveis devolutos deve subir o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)”, frisou. 

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