
Estão a chegar às universidades portuguesas os cerca de 44 mil novos alunos que entraram na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior de 2025. Esta nova fase da vida dos estudantes revela-se desafiante também ao nível da gestão financeira, com a subida dos preços dos quartos para arrendar e da alimentação. Descobre neste guia como podes poupar dinheiro na faculdade.
A chegada ao ensino superior pode ser assustadora para qualquer caloiro, não só pelo novo mundo que vão descobrir, mas também pelas elevadas despesas envolvidas. Muitos estudantes universitários acabam mesmo por mudar para as grandes cidades portuguesas, onde tudo é novo.
No conjunto de despesas dos estudantes universitários, há uma que tem especial peso: a habitação. De acordo com os dados do idealista, os quartos para arrendar ficaram 8% mais caros no último ano a nível nacional. Em Lisboa, o preço mediano de um quarto para arrendar fixou-se nos 550 euros por mês. E no Porto a renda nos quartos ficou nos 440 euros mensais no segundo trimestre de 2025.
Para ajudar a gerir melhor as despesas com a casa, alimentação, transportes e livros, deixamos um conjunto de dicas aos novos estudantes universitários, tendo por base este artigo do Jornal de Negócios:
- Quarto para arrendar: para conseguir preços mais razoáveis, importa escolher a casa com antecedência (até porque a concorrência tende a subir). Se não se conseguir vaga numa residência para estudantes, pode-se sempre escolher um quarto para arrendar numa casa partilhada. Os quartos mais longe das faculdades, mas bem servidos de transportes públicos, podem ser uma opção mais económica;
- Fazer um orçamento mensal: é importante também fazer um controlo de despesas fixas (como a renda do quarto) e as variáveis, sem desvalorizar pequenas despesas como em transportes ocasionais ou em lazer. Há aplicações que ajudam a registar as despesas e a gerir melhor o orçamento mensal;
- Aproveitar descontos para estudantes em transportes e alimentação;
- Alimentação: reduzir refeições em restaurantes e dar prioridade às cantinas ou a comer em casa (levar marmitas para a faculdade também permite poupar dinheiro);
- Comprar livros usados, pedir emprestados ou requisitar na biblioteca ao invés de comprar materiais novos;
- Ter um fundo de emergência: segundo disse ao mesmo jornal, Natália Nunes, coordenadora do Gabinete de Proteção Financeira da Deco, importa fazer um fundo de emergência “equivalente a um ou dois meses de despesas fixas”.
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