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Vista panorâmica de Copenhaga, Dinamarca.
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As cidades de Copenhaga (Dinamarca), Manchester (Reino Unido), Madrid e Barcelona (Espanha) devem registar a subida de preços mais elevada no mercado de arrendamento de curta duração em toda a região EMEA (Europa, Médio Oriente e África). Em Lisboa, o mercado de arrendamento de curta duração também está dinâmico.

Segundo as previsões da JLL, que constam no seu novo EMEA Residential Property Clock, a posição ocupada por cada uma das cidades integradas neste relógio resulta da análise que a consultora imobiliária fez aos respetivos mercados de compra/venda e de arrendamento. É ainda tida em conta a previsão de curto prazo para cada uma das localizações no final de cada trimestre.

Espanha é o único país onde todos os mercados em análise revelam apetência para um crescimento dos valores das rendas e da própria valorização dos ativos no futuro próximo”, disse Philip Wedge-Bernal, Analista de Residential Research EMEA na JLL, em comunicado. “Os mercados residenciais espanhóis exibiram um sólido crescimento em termos de valorização ao longo do ano passado, com Madrid e Barcelona a registarem crescimentos de 3,1% e 3,4%, respetivamente. Esta é uma situação que deverá manter-se no curto e médio prazo, à medida que estes mercados recuperem dos períodos anteriores de crescimento negativo”, acrescentou.

Segundo o responsável, “após o rápido aumento dos preços residenciais e das rendas registado entre 2012 e 2014, o mercado está agora a passar por um período de estabilização”. Um abrandamento que deverá verificar-se até final do ano, conclui a JLL.

Oportunidades em Lisboa

Entretanto, e numa análise ao mercado residencial em Lisboa, Patrícia Barão, Head of Residential da JLL Portugal, considera que a crescente projeção internacional e atratividade turística da capital “devem contribuir para o aumento da procura neste mercado, já que os investidores internacionais veem na cidade oportunidades ímpares para investir em imobiliário residencial no contexto europeu”. “E mesmo com os preços de venda a atingirem níveis já bastante elevados nas zonas prime de Lisboa, estão ainda assim abaixo do que se encontra na grande maioria das capitais europeias”, frisou a responsável.

De acordo com Patrícia Barão, “o mercado de arrendamento de curta duração está igualmente dinâmico, e a forte procura por este tipo de produto levou os promotores a desenvolverem projetos desenhados para o investimento imobiliário puro, passando a ser comuns os apartamentos turísticos e o conceito de Hotel Apartamentos”.

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