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Alejandro Soto ,

Nem ultrapassagens, nem maioria das esquerdas. As eleições gerais de 26 de junho em Espanha demonstraram que, tal como aconteceu na passada quinta-feira com o 'Brexit', as sondagens falam mais alto do que um foguete numa festa popular: o Partido Popular (PP) melhorou amplamente os resultados de 20 de dezembro passado, o PSOE piorou o que era o seu pior resultado da história, Podemos estancou-se e a Ciudadanos lhe custou alguns deputados as graçolas de Albert Rivera com Pedro Sánchez.

Eleições em Espanha: ganha PP em força e PSOE mantém-se à frente de Podemos
idealista/news

Com 100% dos votos escrutinados, o PP foi o partido mais votado em 40 das 50 províncias espanholas. O partido de Mariano Rajoy mantém o primeiro lugar com 137 deputados e 33,03% dos votos, com o PSOE em segunda posição, baixando para 22,66% e 85 deputados, mas ainda assim à frente da coligação de Unidos Podemos.

A candidatura conjunta liderada por Pablo Iglesias soma 21,1% e 71 deputados. O quarto lugar é ocupado por Ciudadnos, que continua por debaixo dos dados de dezembro, agora com 32 deputados (13,05%). 

Além disso, Esquerra (ERC) conseguiu 9 deputados, Convergència (CDC) mantém 8 representantes de 2015, el PNV baixa para 5 e EH Bildu segue com dois. Coalición Canaria mantém um deputado.

Os resultados destas eleições confirmam o fim do bipartidarismo no país vizinho, que já tinha ficado bastante debilitado em dezembro passado. Três formações políticas (Partido Popular, Partido Socialista e Podemos) voltaram a juntar 20% dos votos e Ciudadanos rondou os 13%.

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