Gigante sueca quer dar resposta ao crescimento do online e garantir entregas ao domicílio mais rápidas.
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Ikea Portugal

A Ikea deverá investir 50 milhões de euros para construir novos armazéns em Portugal. O objetivo da gigante sueca de imobiliário é reduzir a dependência dos armazéns localizados em Espanha, e dar resposta também, ao crescimento das vendas online, garantindo entregas aos domicílio mais rápidas.

“Neste momento, o nosso país trabalha com um centro de logística que ainda está em Espanha e nós consideramos que está muito longe daquilo que é o nosso mercado. Nós queremos ser mais eficientes, aumentámos muito o ‘share’ online, e quanto mais próximos estamos dos clientes, melhor a experiência de compra ”, disse ao Jornal de Negócios, Ricardo Pereira, CFO e vice-diretor da Ikea Portugal.

Os 50 milhões englobam, por exemplo, um grande armazém que está a ser construído em Loures, mas também pequenos investimentos na secção de logística das outras lojas, como é o caso de Alfragide, tal como escreve o jornal.

“A transformação logística do negócio da Ikea, crucial neste crescimento, passa por renovações e ampliações nos edifícios de Alfragide e de Loures, com a criação e melhoria de áreas de apoio de processos logísticos e ao e-commerce, mas também pela abertura de novos pontos de contacto físicos, com a abertura de novos estúdios de planificação”, lê-se ainda num comunicado divulgado pela empresa.

Segundo o Negócios, o Ikea vai abrir um estúdio de planificação no centro da cidade de Lisboa, na Avenida da República, na zona do Campo Pequeno, com abertura prevista para o final da primavera/início do verão de 2023.

Vendas da Ikea em Portugal ultrapassaram os 550 milhões

Também em comunicado, a Ikea revela que registou, no ano fiscal de 2022, um desempenho de vendas de 552 milhões de euros, mais 19,5% do que no ano anterior e 15% acima dos valores registados no ano fiscal de 2019, no período pré-pandemia.

“Num ano sem limitações às vendas em loja, o share de vendas online fixou-se nos 19%, partindo de cerca de 4% no ano fiscal de 2019, o que demonstra que os novos hábitos ganhos pelos portugueses durante a pandemia se mantiveram após a reabertura do comércio”, destaca a empresa.

“Num ano repleto de desafios, as vendas da Ikea superaram as expectativas e esse sucesso ficou a dever-se em grande parte ao papel cada vez mais relevante da casa na vida dos portugueses. O nosso principal objetivo continua a ser garantir que a oferta Ikea continua a ser acessível aos nossos clientes, principalmente agora que assistimos a um aumento generalizado do custo de vida”, refere Ricardo Pereira, citado no mesmo documento.

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